
Um dos vultos mais proeminentes das lutas liberais; bacharel formado em Leis pela Universidade de Coimbra; advogado, deputado em diversas legislaturas, par do reino, ministro de Estado
O tribuno Manuel da Silva Passos nasceu na freguesia de S. Martinho de Guifões, concelho de Bouças, agora Matosinhos, a 5 de fevereiro de 1801 e faleceu em Santarém a 16 de janeiro de 1862. O irmão mais velho, José da Silva Passos, notabilizou-se também na política sendo nela companheiro de Passos Manuel.
Depois de frequentarem os estudos menores, como então se dizia, os dois irmãos foram para a Universidade de Coimbra, e matricularam-se em 1817, destinando-se Manuel Passos à faculdade de Leis. Muitos portugueses andavam influenciados pelas ideias republicanas que se haviam desenvolvido na França e Portugal, sofrendo também terríveis consequências dessas ideias, havia suportado três invasões, e, visto com desgosto o abandono da família real, que se refugiara no Brasil, apenas se dera a primeira invasão. Manuel Passos e José Passos, mais velho do que ele e companheiro inseparável das suas fadigas e infortúnios, preocupados com o estudo, estimulados nos brios pela honrosa competência das lides intelectuais, cursavam as aulas, quando a revolução de 1820 os veio surpreender, abrasando-lhes o entusiasmo, e despertando-os para a realidade dumas ideias liberais tão conhecidas nos seus sonhos de imaginação ardente e exaltada.
Depois de frequentarem os estudos menores, como então se dizia, os dois irmãos foram para a Universidade de Coimbra, e matricularam-se em 1817, destinando-se Manuel Passos à faculdade de Leis. Muitos portugueses andavam influenciados pelas ideias republicanas que se haviam desenvolvido na França e Portugal, sofrendo também terríveis consequências dessas ideias, havia suportado três invasões, e, visto com desgosto o abandono da família real, que se refugiara no Brasil, apenas se dera a primeira invasão. Manuel Passos e José Passos, mais velho do que ele e companheiro inseparável das suas fadigas e infortúnios, preocupados com o estudo, estimulados nos brios pela honrosa competência das lides intelectuais, cursavam as aulas, quando a revolução de 1820 os veio surpreender, abrasando-lhes o entusiasmo, e despertando-os para a realidade dumas ideias liberais tão conhecidas nos seus sonhos de imaginação ardente e exaltada.
Com o entusiasmo pelas ideias liberais, fundou em Coimbra em 1823, com seu irmão, o jornal Amigo do Povo. Manuel Passos foi então para o Porto, e matriculou-se como advogado de número da Relação e Casa do Porto, exercendo a advocacia e entregando-se aos seus estudos literários prediletos até que, em 1828, tendo tomado parte na insurreição de 16 de maio, tentada contra o governo de D. Miguel, depois do golpe de Estado que este dera em Lisboa restabelecendo a monarquia absoluta, viu-se obrigado a emigrar para a Corunha, partindo dali para Plymouth, seguindo depois para a Bélgica, e daí para França.
Manuel da Silva Passos, regressou ao Porto quando já estava restabelecido o regime constitucional e, logo em 1834, nas primeiras cortes de deputados que se constituiriam, foi eleito por uma das divisões eleitorais do norte.
Manuel Passos ou Passos Manuel, como então lhe começaram a chamar para o distinguirem de seu irmão José Passos, começou desde logo a inspirar vivas simpatias aos próprios inimigos e ardente entusiasmo aos correligionários.
Manuel da Silva Passos destacou-se como figura do liberalismo português oitocentista. Líder da Revolução de setembro de 1836, assumiu logo depois funções governativas. Nos 6.º e 7.º Governos Constitucionais, no reinado de D. Maria II, Passos Manuel responsabilizou-se pela pasta do Reino, que acumulou com a da Fazenda no 7.º Governo. Durante este Governo foi ainda Ministro dos Negócios Eclesiásticos e Justiça. Em 1840 foi eleito Governador.
Manuel Passos ou Passos Manuel, como então lhe começaram a chamar para o distinguirem de seu irmão José Passos, começou desde logo a inspirar vivas simpatias aos próprios inimigos e ardente entusiasmo aos correligionários.
Manuel da Silva Passos destacou-se como figura do liberalismo português oitocentista. Líder da Revolução de setembro de 1836, assumiu logo depois funções governativas. Nos 6.º e 7.º Governos Constitucionais, no reinado de D. Maria II, Passos Manuel responsabilizou-se pela pasta do Reino, que acumulou com a da Fazenda no 7.º Governo. Durante este Governo foi ainda Ministro dos Negócios Eclesiásticos e Justiça. Em 1840 foi eleito Governador.
No seguimento das medidas de estruturação da sociedade portuguesa iniciadas por Mouzinho da Silveira, Passos Manuel procurou renovar o ensino público, promovendo os setores educacional e cultural. O seu nome surge ainda associado à criação da biblioteca parlamentar.
Conteúdo atualizado em2016/06/2811:19