
Licenciada em Histórico-Filosóficas, é também autora de uma importante obra de natureza didática. Estreou-se em 1955 com o livro de contos Província. A sua bibliografia conta hoje mais de trinta títulos, muitos deles tendo como tema a mulher e seus problemas específicos, na linha de Irene Lisboa, refletindo uma perspetiva feminista moderna e arejada.
Formou-se em Lisboa, na Faculdade de Letras, em Histórico-Filosóficas. Foi professora do Ciclo Preparatório e em 1997 reformou-se por limite de idade.
Desenvolveu, sob o pseudónimo de Luísa Dacosta, a sua atividade literária. Exerceu a crítica na página literária de O Comércio do Porto e colaborou noutras páginas literárias, nomeadamente nas de O Jornal de Noticias, Diário Popular e em A Capital. Foi colaboradora das revistas Seara Nova, Vértice, Vida Mundial, Raiz e Utopia, Gazeta Musical e de Todas as Artes e de Colóquio de Letras, onde continua a colaborar.
Em 1985, filmou para a RTP, integrado na série Clube de Leitura dirigida por Carlos Correia com a Escola de Mirandela, o colóquio sobre o seu livro A Menina Coração de Pássaro.
Está representada nas seguintes antologias: Daqui houve Portugal, Eugénio de Andrade, 1969: Portugal – A Terra e o Homem, Fundação Calouste Gulbenkian (II Volume, 3ª Série, 1981); De que são feitos os sonhos, Areal Editores, 1985; Conto Estrelas Em Ti – Poesia para a Infância, Campo das Letras, 2000.
A Câmara Municipal de Matosinhos atribuiu à escritora a Medalha de Mérito Dourada em Março de 2005 e em Abril de 2007 prestou-lhe homenagem por ocasião das comemorações do Dia Internacional do Livro Infantil, no auditório da Biblioteca Municipal Florbela Espanca.
A homenagem contou com uma leitura teatralizada da obra «O elefante cor-de-rosa», um dos mais emblemáticos contos da literatura infantil e da própria autora, que chama a atenção dos mais novos para os valores da amizade, solidariedade e entreajuda, remetendo os leitores para o sonho e fantasia.
Em 2010, Luísa Dacosta recebeu o Prémio Literário Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora. Um ano depois foi homenageada pelo festival “Correntes d'Escritas”, na Póvoa de Varzim.