Pedro Abrunhosa & Orquestra Sinfónica do Porto encerram hoje o Festival Matosinhos em Jazz
Sérgio Godinho e a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) atuaram na noite de ontem, 27 de julho, na Praça Guilhermina Suggia, em frente à Igreja Matriz de Matosinhos.
O concerto integrado no Festival Matosinhos em Jazz marcou o reencontro de Sérgio Godinho e da OJM, que, depois da Casa da Música, no Porto, em 2016, e do Teatro Municipal S. Luiz, em Lisboa, em 2017, se voltaram a encontrar em palco, desta vez, tendo como cenário a cidade de Matosinhos.
“O Primeiro Dia”, “É Terça-Feira”, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “Cuidado com as Imitações”, “Liberdade”, “Bomba-relógio”, “Arranja-me um emprego”, “Etelvina”, “O Porto aqui tão perto” e “Coro das Velhas” foram alguns dos temas apresentados ontem por Sérgio Godinho a que os arranjos e os músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos conferiram uma roupagem totalmente nova.
A Presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, e o Vereador da Cultura da autarquia, Fernando Rocha, marcaram presença no evento em que Sérgio Godinho revisitou temas da sua carreira com quase 50 anos com arranjos da Orquestra Jazz de Matosinhos.
Cantor, compositor, escritor, ator, Sérgio Godinho é considerado o verdadeiro “homem dos sete instrumentos”.
Estreou-se em disco em 1971. Lançou em janeiro deste ano o seu 18º trabalho discográfico de estúdio “Nação Valente”, com a colaboração de David Fonseca, Filipe Raposo, Hélder Gonçalves, Pedro da Silva Martins, José Mário Branco e Márcia.
Refira-se que o convite lançado a Sérgio Godinho para o espetáculo de ontem vem no seguimento do trabalho que a OJM tem desenvolvido nos últimos anos com vozes oriundas dos mais variados universos musicais e que contou já com a parcerias com Dee Dee Bridgewater, Maria Rita, Mayra Andrade, Manuela Azevedo e, mais recentemente, com Manel Cruz.
As origens da Orquestra Jazz de Matosinhos remontam a 1997 ainda como Héritage Big Band, antes de assumir o nome atual em 1998 depois de um protocolo com a Câmara Municipal de Matosinhos.
A Orquestra Jazz de Matosinhos é uma instituição sem fins lucrativos que tem por objetivo promover a criação, a investigação, a divulgação e a formação na área do Jazz.
Cruzando ambição internacional com sentido de responsabilidade local, a Orquestra tem investido de forma continuada no desenvolvimento de projetos artísticos diversificados, de projetos formativos coerentes e na edição discográfica de jazz português. Considerada pioneira num território largamente inexplorado, a OJM é dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo e composta por 18 músicos.
Além das várias atuações e atividades previstas para todo o país, a Orquestra Jazz de Matosinhos aposta na internacionalização, através da participação em vários festivais de jazz.
O Festival Matosinhos em Jazz termina hoje, 28 de julho, pelas 22h00, com o concerto de Pedro Abrunhosa e da Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música. A entrada é livre.
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