
Percurso terá duas novas paragens - Hospital S. João e Arroteia
Até ao final do ano, a linha ferroviária de Leixões voltará a ter serviço de transporte de passageiros, entre Campanhã e Leça do Balio, com duas novas paragens: uma no Hospital S. João e outra na Arroteia.
Para o efeito, foi ontem assinado o protocolo entre a Câmara de Matosinhos, a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Comboios de Portugal (CP).
A reabertura da linha de Leixões para passageiros, depois de ter sido interrompida em 2011, é uma das medidas da Estratégia Ferroviária do Município de Matosinhos, no âmbito da prossecução das políticas de incremento da mobilidade e descarbonização dos transportes.
Numa primeira fase, a linha terá seis paragens: Contumil, São Gemil, Arroteia, Hospital S. João, S. Mamede de Infesta e Leça do Balio. São esperados cerca de 180 mil passageiros por ano. O investimento ronda os três milhões de euros e será suportado pelas três entidades que assinaram o protocolo.
Caberá à IP construir as novas paragens (estruturas pré-fabricadas de carácter provisório), uma no Hospital de S. João e outra na Arroteia, melhorar as plataformas atuais de Contumil e de São Gemil, entre outras medidas a implementar.
A Câmara de Matosinhos ficará responsável pela requalificação e beneficiação das acessibilidades às estações de S. Mamede de Infesta e de Leça do Balio, assegurando ainda as acessibilidades às novas paragens do Hospital S. João e da Arroteia.
A exploração do serviço urbano de passageiros na linha de Leixões, incluindo as novas paragens, ficará a cargo da CP. Na linha de Leixões circularão dois comboios por hora e sentido.
Atualmente, a IP garante que um dos comboios seja o prolongamento da família de Ovar e o outro tenha origem/términus no Terminal Minho e Douro da estação de Porto-Campanhã. De acordo com o protocolo, a IP e a CP comprometem-se a estudar a hipótese do prolongamento do 2º canal sobre a Linha do Norte, no âmbito do processo de repartição de capacidade para o horário de 2025.
Numa segunda fase, serão realizados os estudos para o prolongamento até à zona de Leixões/ Senhor de Matosinhos, conforme o previsto no Programa Nacional de Investimentos 2030. No futuro, poderá ser equacionada a integração modal com o Metro do Porto, o Serviço Público de Transporte de Passageiros Rodoviário, através das redes STCP e UNIR, e a rede BRT – Metrobus.













