Ministros da Educação e do Trabalho na abertura do ano letivo da escola profissional
A escola profissional Alternância assinalou ontem, no Centro de Desportos e Congressos, a abertura do ano letivo 2023/2024, numa sessão que reuniu alunos, pais e encarregados de educação, profissionais docentes e não docentes, antigos alunos e empresários parceiros da instituição.
Fundada em 1983, a Alternância desenvolve, no âmbito da educação e formação profissional, cursos profissionais e cursos de educação e formação de jovens. É, nas palavras do presidente da Escola Profissional Alternância, Arménio Moutinho, uma escola “inclusiva, multicultural, de partilha, de intervenção social, que acompanha a transformação da sociedade”.
Desde o início do seu funcionamento, mais de 15 mil pessoas do concelho passaram pela instituição. “No quotidiano, cruzamo-nos com pessoas que se formaram na Alternância”, lembrou a presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Luísa Salgueiro defendeu, face à insuficiência de mão de obra para responder às atuais necessidades do mercado de trabalho, “uma estratégia para combater este problema”.
Também a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social admitiu que “o grande desafio neste momento é encontrar pessoas”. “Os países estão a digladiar-se por talento”, afirmou Ana Mendes Godinho, acrescentando que “o ensino profissional pode transformar vidas e o país”.
Já o ministro da Educação salientou que “o ensino profissional é uma escolha inteligente, uma vez que a qualificação profissional é válida em todo o espaço europeu”. João Costa recordou “o estigma que, durante anos, houve relativamente ao ensino profissional” proveniente “do desconhecimento, da ignorância”. “Todas as vias de ensino são vias para o prosseguimento de estudos”, sublinhou. O governante considerou que é necessário “adequar a oferta formativa do ensino profissional às necessidades dos territórios”.