Nasceu em Lisboa e faleceu no Porto. Escritor, panfletista, articulista, personalidade polémica e impulsiva, adotou o pseudónimo literário de «Braz Burity».
Entre as suas principais publicações, destacam-se os seguintes (e sugestivos) títulos: Insolências (1894); Um Processo de Imprensa (apreendido pela polícia); Impressões de Teatro (1905); Caras Amigas (1909) e Na Fermosa Estrivaria (1912).
Crítico de arte, comentado e apreciado no seu tempo pela firmeza que imprimia às suas prosas, fez acalentado furor com uma crónica publicada no Diário do Povo, aquando da morte de Basílio Teles, em Matosinhos. Foi ainda diretor de O Diabo – Semanário de Literatura e Crítica, sendo depois substituído por Adolfo Barbosa.
Tendo residido durante largos anos em Leça da palmeira, aí privou com artistas e intelectuais de primeiro plano da cena nacional.