
Pintor e Arquiteto
A “marca” de Bruno Alves Reis, Arquiteto, está por toda a parte, tanto em Leça da Palmeira como em Matosinhos. Embora com projetos noutras cidades é aqui que “está” mais presente. Como pintor também, já que as suas obras são quase sempre “retratos” desta sua terra.
Bruno Alves Reis nasceu em Leça da Palmeira, a 19 de março de 1906, e morreu em Leça da Palmeira, em 1984, com 75 anos.
Frequentou o Curso de Pintura na Escola de Belas Artes do Porto, tendo já como objetivo vir a formar-se em arquitetura, para o que também se inscreveu no curso de Arquitetura Civil. Entretanto, o seu dom para a pintura ia-se revelando e a sua primeira tela de paisagem surge em 1926.
Um ano depois, com 18 anos, tem que interromper o Curso Especial de Arquitetura, mas nem assim deixa de “praticar” a sua arte, dedicando-se à caricatura dos camaradas do Regimento da 1ª Companhia de Saúde, em Mafra.
Terminado o Curso de Pintura na Escola de Belas Artes, em 1930, participa em exposições coletivas de alunos daquela Escola no Ateneu Comercial do Porto, embora não haja rasto, hoje, da maioria das suas obras dessa época.
Em 1932 matricula-se no Curso Superior de Arquitetura, voltando a exercitar os seus dotes de caricaturista no Livro de Curso dos Finalistas desse ano. Quatro anos depois inicia a sua carreira de professor com vínculo extraordinário à Escola Industrial e Comercial da Póvoa de Varzim, em regime de comissão de serviço na Escola Industrial Faria Guimarães, onde se manteve durante onze anos. A sua carreira como arquiteto tem início em 1941, defendendo como tese de curso o trabalho “Uma Pousada no Minho”. Nesse mesmo ano, pinta o quadro “Sol Verde”, adquirido pelo Museu Soares dos Reis.
Em 1932 matricula-se no Curso Superior de Arquitetura, voltando a exercitar os seus dotes de caricaturista no Livro de Curso dos Finalistas desse ano. Quatro anos depois inicia a sua carreira de professor com vínculo extraordinário à Escola Industrial e Comercial da Póvoa de Varzim, em regime de comissão de serviço na Escola Industrial Faria Guimarães, onde se manteve durante onze anos. A sua carreira como arquiteto tem início em 1941, defendendo como tese de curso o trabalho “Uma Pousada no Minho”. Nesse mesmo ano, pinta o quadro “Sol Verde”, adquirido pelo Museu Soares dos Reis.
Apresenta o seu primeiro projeto de arquitetura em 1942 – um prédio de dois andares na Rua Heróis de África, em Leça da Palmeira, da Cooperativa “Problemas da Habitação”. A 17 de junho de 1944 obtém o diploma de arquiteto com classificação de 17 valores (Bom).
Em 1948 passa a exercer o cargo de professor na Escola Infante D. Henrique, no Porto, onde se mantém até 1951.
Em 1949 surge o seu projeto para a “Casa Angola” – um prédio com cave, rés do chão e três andares, na Rua Brito Capelo, Matosinhos.
Em 1949 surge o seu projeto para a “Casa Angola” – um prédio com cave, rés do chão e três andares, na Rua Brito Capelo, Matosinhos.
Em 1951 participa no 1º Salão de Pintura de Matosinhos, ano em que apresenta o projeto para o edifício da Mútua dos Armadores da Pesca da Sardinha. Projeta, igualmente, a entrada da Praia dos Banhos e a estufa do Horto Municipal de Matosinhos.
Ainda em 1951, concebe o Parque Infantil de Basílio Teles, tendo a sua colega de curso, Laura Costa, pintado dois azulejos decorativos com motivos de crianças, para os suportes do portão da entrada. Nesse ano, volta à Escola Faria Guimarães, agora Escola de Artes Decorativas Soares dos Reis, onde permanece até 1974.
A competência de Bruno Alves Reis enquanto arquiteto vai aumentando e, em 1952, projeta já moradias no Porto e em Ermesinde. Em 1953 realiza o projeto da Capela de Santo Amaro em Matosinhos, de que o Padre Grilo viria a ser o primeiro Pároco e que é benzida e inaugurada pelo então Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes.
Entre 1955 e 1958 executa vários projetos, entre os quais se destaca o da casa do pintor Agostinho Salgado, em Leça da Palmeira.
Daí até 1960, Bruno Reis é mais pintor que arquiteto. É em 1959 que pinta o quadro a óleo “Capela da Boa-Nova”, adquirido pelo Museu Soares dos Reis dois anos depois.
Em 1961, projeta três obras importantes de Leça – a Residência Paroquial, o Salão Paroquial e o edifício da Junta de Freguesia.
Conteúdo atualizado em2016/06/2811:19