Um barbeiro às dez pancadas, um toureiro assustado, um vírus arrependido e uns piratas ternurentos, perfazem as histórias do Teatro Dom Roberto pela vumteatro, companhia de marionetas sediada na ilha Terceira, Açores. São dois textos da tradição para dois da nova vindima (mas com os cestos antigos).
O marionetista Ricardo Ávila traz-nos a sua abordagem a esta importante expressão da marioneta tradicional portuguesa. Uma oportunidade para comprovar que nas mãos dos Roberteiros e Roberteiras, a tradição ainda é e já não é o que era.
Ricardo Ávila (43 anos) teve por primeira escola de teatro as Danças do Carnaval Açoriano (2002). Licenciou-se em Educação de Infância (2007) e concluiu Mestrado em Teatro na Universidade de Évora (2012), com estágio erasmus em Bratislava, na VSMU (Academy of Performing Arts). Atualmente, coordena o serviço educativo da Biblioteca de Angra e trabalha como ator e marionetista nas companhias Cães do Mar e vumteatro.
A vumteatro resulta do encontro do marionetista Ricardo Ávila, em 2019, com Sílvia Fagundes (cenógrafa), Marcos Evangelho (escultor), Bibiana Guitas e Arlinda Lopes (artesãs), unidos pela vontade de dar expressão ao Teatro Dom Roberto nos Açores.
Encenação e interpretação Ricardo Ávila
Produção Sílvia Fagundes
Figurinos Teresa Ávila, Arlinda Lopes, Bibiana Guitas
Marionetas Marcos Evangelho
Duração: 30'
