Depois da elevação do cante alentejano a Património Imaterial da Humanidade, o cantor mais representativo do Alentejo regressou a Matosinhos para um concerto integrado nas Festas do Senhor de Matosinhos, onde até o vira e o fado estiveram presentes.
No palco do Cine-teatro Constantino Nery,no passado dia 16 de maio, Vitorino recordou as letras e sonoridades do álbum “Alentejanas e Amorosas”, datado de 2001.
Aos 72 anos, Vitorino é dono de uma carreira já longa, com mais de 30 obras discográficas editadas que alcançaram na sua maioria a prata, ouro e platina.
Vitorino é um cantor universal. Criou parcerias em discos e espetáculos com músicos das mais diversas nacionalidades com trabalhos discográficos gravados em Cuba, Argentina, Brasil entre outros. Foi companheiro de canções e palcos de nomes como Zeca Afonso, Zé Mário Branco, Adriano Correia de Oliveira, Fausto, Sérgio Godinho, e outros nomes mais recentes e fundamentais da música portuguesa como Jorge Palma, Rui Veloso, Tim, entre outros.
Um dos cantautores mais conceituados da música contemporânea portuguesa, Vitorino é um dos poucos cantores condecorado com a Grã Cruz da Ordem da Liberdade em 1994 pela sua importância cultural e intervenção na sociedade.
