Um investimento global na ordem dos três milhões de euros e novas formas de abordagem que vão ao encontro das necessidades há muito sentidas pela população. As obras do Tanatório de Matosinhos, o primeiro a ser implantado em Portugal, estão a decorrer a bom ritmo. O Presidente da Câmara, Dr. Guilherme Pinto, fez questão de visitar esta infra-estrutura que está a nascer paredes-meias com o Cemitério de Sendim.
Um investimento global na ordem dos três milhões de euros e novas formas de abordagem que vão ao encontro das necessidades há muito sentidas pela população. As obras do Tanatório de Matosinhos, o primeiro a ser implantado em Portugal, estão a decorrer a bom ritmo. O Presidente da Câmara, Dr. Guilherme Pinto, fez questão de visitar esta infra-estrutura que está a nascer paredes-meias com o Cemitério de Sendim.
Esta foi uma espécie de visita guiada, com explicações pormenorizadas dadas pela autora do projecto, a arquitecta municipal Luísa Valente. Nesta visita, participaram também agentes funerários, párocos do concelho e alguns Presidentes de Junta que tiveram oportunidade de dar algumas opiniões ou sugestões, bem como esclarecer eventuais dúvidas. Acompanharam ainda esta visita o Vice-Presidente, Dr. Nuno Oliveira, a Vereadora responsável pelo Pelouro, Dr. Joana Felício, bem como os vereadores Fernando Rocha e Correia Pinto
Este projecto teve a preocupação da consensualidade, tendo sido auscultadas diversas opiniões antes de se chegar a uma forma definitiva. O tanatório está a ser construído paralelo à Rua de Sendim, em terreno limitado a Norte pela Rua Dr. José da Silva e tem uma área de implantação de quase 1600 metros quadrados, com acesso independente do próprio cemitério.
Refira-se que o Cemitério Municipal de Sendim tem uma zona de expansão a nascente que permite a sua ampliação prevendo a criação de duas plataformas distintas mas complementares. A primeira reforça a ampliação do cemitério, respeitando a continuidade da malha do cemitério existente reforçada nos percursos pedonais. A sustentabilidade do espaço cemiterial é garantida na solução dos nichos de decomposição aeróbia. Na segunda plataforma, o projecto prevê o tanatório, agora em construção, um espaço ecuménico preparado para receber rituais de todos os cultos e que se pretende ser um novo elemento na cidade.
O tanatório responde em pormenor a um programa preliminar nas diversas funções que lhe estão inerentes. Distribui-se por três blocos ligados entre si por uma galeria/ nave principal, onde se localizam os serviços administrativos e serviços de apoio: cafetaria e respectiva zona de serviços e florista; noutro bloco localizam-se as ante-câmaras e capelas de velório (3 capelas) apoiadas por uma sala de tanatopraxia e sala de repouso/apoio psicológico; no terceiro bloco, localiza-se a sala de estar/ espera, sala de entrega de cinzas, sala de despedida com capacidade para 120 pessoas e uma galeria no piso superior que se destina às várias fases do processo de cremação enriquecendo a capacidade de uso da mesma, um espaço que se pretende polivalente.
A sala da despedida tem uma relação importante com o mar e céu através de um vão de vidro que permite a sua leitura. No espaço envolvente os elementos verdes serão predominantes, com extensos relvados e árvores, além de percursos e locais de estadia aprazíveis.
Outro pormenor importante neste projecto é também a existência de um espaço de estacionamento com capacidade para 83 lugares o que vai, no futuro, melhorar as acessibilidades ao Cemitério.
