Orquestra Jazz de Matosinhos desafiou cinco compositores a criarem cinco peças musicais para um sistema sonoro criado especialmente para o projeto CARA. Trompetista norte-americano interpretará duas das composições e fará um solo.
Há-de ser como mergulhar numa nova dimensão sonora. Cada uma das quarenta pessoas que vão estar na plateia do Cine-Teatro Constantino Nery, nos próximos dias 3 e 4 de Dezembro, serão envolvidos por um ambiente musical único, proporcionada pelo primeiro módulo de programação do novo projeto da Orquestra Jazz de Matosinhos. Estarão submersos num túnel sonoro criado por Rui Penha em colaboração com o Inesc/UP, escutando cinco novas obras especialmente concebidas para o sistema de som que promete proporcionar uma experiência sensorial completamente nova.
Contando com a participação do prestigiado trompetista norte-americano Peter Evans (http://en.wikipedia.org/wiki/Peter_Evans_%28musician%29), que fará um solo e acompanhará duas das composições, os músicos da OJM interpretarão as cinco peças encomendas a Filipe Lopes, Gustavo Costa, Igor Silva, Rui Penha e Rui Dias. Duas das obras, refira-se, resultam do cruzamento de música preparada para o cilindro sonoro com a atuação/improvisação de músicos convidados. Outras duas composições serão construídas sobre gravações multipistas da OJM.
A originalidade das interpretações contará, desta vez, com uma parceria tecnológica à altura. O sistema sonoro especialmente desenhado para o Cine-Teatro Constantino Nery, constituído por várias colunas dispostas numa formação cilíndrica, envolverá a pequena plateia montada para estas apresentações. No interior, os espectadores poderão ouvir todas as potencialidades de espacialização sonora do “cilindro”, que modifica a interação entre as fontes do som e o espaço acústico.