Chegou ao fim a 14.ª edição do Ciclo “Salvé a Língua de Camões”
Promovido pela Câmara Municipal de Matosinhos, este projeto, em parceria com a Companhia de Teatro Reactor, visa a defesa e difusão da Língua Portuguesa, através de leituras dramatizadas de autores e poetas novos e consagrados da literatura portuguesa e lusófona.
Ao longo de vários meses, o Espaço Irene Vilar, no Museu Quinta de Santiago, estrutura museológica municipal localizada em Leça da Palmeira, acolheu um conjunto de leituras dramatúrgicas de autores consagrados ou de jovens talentos como Marco António Garbellini, Cláudia Maria de Vasconcellos, Drika Nery, Leonardo Alkmim, Sérgio Roveri, Lena Roque, Paulo Faria, Fábio Brandi Torres, Daniela Schitini e Newton Moreno.
“Ensaio sobre o espetáculo”, “A Espantosa Câmara dos Espelhos do Senhor Ninguém”, “Crer que no fundo do pote de argila a vida não oxida”, “Quarto77”, “Frankenstein, Fragmentos da guerra”, “Alto Falante”, “Siameses”, “Michel III – uma farsa à brasileira”, “Lacunas” e “Imortais” foram as peças este ano apresentadas no “Salvé a Língua de Camões”.
A última sessão realizou-se ontem à noite e contou com a participação do público. “Camões – Amigo Oculto” reuniu excertos dos vários textos que este ano foram objeto de leitura encenada. A grande novidade foi que a escolha dos textos e do elenco foi feita através de um sorteio.
Com direção de Nuno Malela, as leituras encenadas estiveram a cargo de Afonso Quintã, Ana Raquel Araújo, Fátima Maganinho, Julieta Teixeira, Nuno Malela e Patrícia Barbosa. Um elemento do público teve ainda a oportunidade de participar no sorteio e na leitura. A última sessão ficou ainda marcada pela exibição de vídeos dos dez autores representados nesta edição, pela gravação da leitura em direto e pela partilha do excerto do texto com o respetivo dramaturgo.
