Exposição inaugurada hoje estará no Museu da Quinta de Santiago até 23 de março de 2019
O Museu da Quinta de Santiago é a partir de hoje palco de mais uma exposição. A inauguração de “Sente-me”, uma mostra de obras de mulheres-artista do acervo municipal, decorreu na tarde de hoje, 10 de novembro, sob o olhar atento do público presente, onde também estava o Vereador da Cultura da autarquia, Fernando Rocha.
Trata-se duma série expositiva que tem como objetivo divulgar as obras de mulheres artistas do acervo de arte da autarquia, trazendo assim à luz das paredes do Museu da Quinta de Santiago, obras que durante as últimas décadas se têm mantido às escuras nas reservas de obras de arte.
O mote é a designação de uma das mais famosas séries expositivas de Helena Almeida, recentemente falecida: em jeito de homenagem àquela que foi uma das mais importantes artistas portuguesas de todos os tempos, o título “Sente-me, Ouve-me, Vê-me” vai dar origem a um conjunto de três exposições no Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, Matosinhos, dando a conhecer outras tantas perspetivas sobre as mulheres artistas presentes na coleção de arte que a Câmara Municipal de Matosinhos vem consolidando desde a década de 1950.
Com “Sente-me” é, assim, mostrado o primeiro de três olhares na primeira de três exposições sobre as mulheres artistas representadas no acervo municipal de artes plásticas. Seguir-se-ão, ainda em 2019, “Ouve-me” e, em 2020, “Vê-me”, completando o percurso pelo lado feminino da coleção municipal de artes plásticas e trazendo à luz do dia um conjunto de obras pouco mostradas no decurso das últimas décadas.
Refira-se que a coleção de arte da Câmara Municipal de Matosinhos conta com mais de 200 obras realizadas por artistas femininas. Nesta primeira exposição que lhes é dedicada estão patentes obras de Aurélia de Souza, Armanda Passos, Stella de Brito e Isabel Sabino (pintura), Irene Vilar e Ana Júlia Dias (escultura), e Olívia Silva (fotografia).
Num tempo profundamente marcado pelos debates em torno das questões de género, as três incursões ao universo feminino no acervo municipal pretendem constituir-se como uma reflexão em torno da secundarização, da desvalorização e do silenciamento das artistas, contribuindo, assim, para a necessária erradicação dos estereótipos preconcebidos sobre aquilo que o género feminino e o género masculino podem ou devem ser, estar, fazer, sentir e criar.
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