O futuro da educação está hoje em debate no Salão Nobre dos Paços do Concelho. O seminário “Trilhar Novos Caminhos na Educação em Matosinhos” reúne, ao longo do dia, profissionais da área da educação.
“A administração local da educação: situação atual e perspetivas”, “Os professores e a construção de escolhas vocacionais”, “Indisciplina em contexto escolar” e “Escolas Não Agrupadas de Matosinhos: Retratos e Singularidades” são os temas em cima da mesa num debate moderado pelo Vereador da Educação da Câmara de Matosinhos, António Correia Pinto.
Na sessão de abertura, o Presidente da Autarquia defendeu que “não há futuro num país sem que a escola funcione”, justificando a aposta na requalificação do parque escolar há 10 anos. Seguiu-se a aposta num novo conceito criado por Guilherme Pinto, o da “escolicidade”, para que a escola se abra à comunidade e vice-versa.
A propósito de Matosinhos ser, em 2016, Capital da Cultura do Eixo Atlântico, o Vereador da Cultura abordou a participação das escolas na programação deste grande evento no Concelho.
A programação abrangerá os 12 meses do ano, com especial enfoque entre maio e setembro. “Temos uma programação consistente que atinge as diversas artes. Não vamos alterar muito a filosofia da nossa programação, mas sim fazer uma ligação ao noroeste peninsular, estabelecendo várias parcerias. As escolas podem dar um contributo muito interessante à Capital da Cultura. As escolas fazem coisas muito interessantes, como já aconteceu com os projetos Pesca Sonora e Cidade Encantada. Era importante que as pessoas percebessem o que se passa nas escolas para além do que se passa na sala de aula”, explicou Fernando Rocha.
Como tal, o Vereador da Cultura desafiou as escolas a apresentarem projetos no âmbito da programação da Capital da Cultura do Eixo Atlântico.
O seminário da Educação abriu com um momento musical ao piano a cargo de uma aluna da Escola de Música Óscar da Silva e terminará, pelas 17h30, com uma atuação da Escola de Música de Leça da Palmeira.
