Primeira leitura encenada do ano com a peça “O perigo de não se fazer nada”
A primeira leitura da 18.ª edição do Salvé a Língua de Camões, aconteceu na passada sexta-feira, 28 de janeiro, com a apresentação da peça do dramaturgo brasileiro Denio Maués, no auditório do Espaço Irene Vilar, no Museu da Quinta de Santiago. Carlos Pereira e William Gavião deram voz e corpo a um interessante exercício dramático numa sessão especial que contou com a participação online do dramaturgo, dando a conhecer ao público a contextualização da criação deste texto. Escrito e apresentado em tempos de pandemia, “O perigo de não se fazer nada” integrou a programação do primeiro festival brasileiro online de dramaturgia inédita, uma colaboração dos atores e produtores Marcelo Airoldi e Thiago Albanese com o intuito reunir artistas –autores, diretores, atores– paralisados devido o congelamento do mercado cultural brasileiro em 2020: surgiu assim a Rede de Leituras, que, mensalmente, realizou uma série de leituras de textos inéditos e clássicos da dramaturgia mundial com transmissão via Instagram e Youtube. Recorde-se que a iniciativa “Salvé a Língua de Camões” resulta de uma parceria com a Companhia de Teatro Reactor e tem como objetivo a defesa e difusão da língua portuguesa, através de leituras dramatizadas de autores e poetas novos e consagrados da literatura portuguesa e lusófona. Fotografias: Francisco Magalhães
A próxima leitura encenada está agendada para 25 de fevereiro e irá apresentar os textos “Tebas de mil portas” e “Cassandra diz que morreu” do português Jorge Palinhos. Informações e Inscrições: casadobosque@cm-matosinhos.pt