Leitura encenada de “A Morte vence a ilusão”, de Atcho Express
Pela primeira vez, o ciclo “Salvé a Língua de Camões” apresentou um texto de um autor guineano. “A Morte vence a ilusão”, de Atcho Express, passa-se nas ruas da Guiné-Bissau e conta a história de Djatu, uma menina que é levada para o mundo da prostituição. Jacinto João António Mango, pseudónimo Atcho Express, nasceu em Bolama, Guiné-Bissau. É jornalista, realizador, ator, poeta, contador de histórias e fotógrafo. Foi Diretor de Serviço na Direção-Geral da Cultura e Promotor Cultural no Centro Cultural Português em Bissau. Da sua experiência profissional, destaca-se a participação, enquanto responsável, pelo projeto FUMUKABA (UCCLA). Atcho Express realizou e produziu os documentários "ÁFRICA NA EUROPA" e "DOIS MUNDOS" e, como escritor, viu publicadas as suas obras no 1.º e 2.º Vol. da antologia juvenil da Guiné-Bissau "Traços no Tempo" e na antologia de jovens poetas guineenses RECADO DE PAZ. A leitura encenada de “A Morte vence a ilusão” realizou-se, no Museu Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, no passado dia 30 de setembro, e contou com uma conversa online com o autor. Atcho Express explicou como surgiu a ideia de escrever este texto e de que modo o desenvolveu até ao resultado da peça intitulada “A Morte vence a ilusão”. O ciclo “Salvé a Língua de Camões” conta já com 18 edições e resulta de uma parceria com a Companhia de Teatro Reactor e tem como objetivo a defesa e difusão da língua portuguesa, através de leituras dramatizadas de autores e poetas novos e consagrados da literatura portuguesa e lusófona. A próxima leitura encenada está agendada para o dia 28 de novembro, pelas 21h30, no Museu da Memória de Matosinhos, e será dedicada ao texto “O mistério de Gioconda” dos brasileiros Paulo e Hérika Guarnieri.