Rui Reininho encerrou as comemorações ao primeiro aniversário do Cine-Teatro Constantino Nery com um concerto de carácter intimista onde “vagueou” pelo repertório da “Companhia das Índias”, o seu primeiro álbum a solo.
Rui Reininho encerrou as comemorações ao primeiro aniversário do Cine-Teatro Constantino Nery com um concerto de carácter intimista onde “vagueou” pelo repertório da “Companhia das Índias”, o seu primeiro álbum a solo, onde conseguiu cruzar nomes de diferentes escolas e gerações desde Alexandre Soares a Slimmy, de Rodrigo Leão a New Max, dos Expensive Soul, João Pedro Coimbra, dos Mesa, entre outros.
João Gobern escreveu assim em www.myspace.com/ruireininho: “De que é feito um artista de variedade? De carisma, de talento, de trabalho, de figura, de atenção, de palavra. Se aceitarmos o domínio pop nacional como cenário, a meia dúzia de atributos nada acessórios que ficou listado já aponta os focos na direcção de Rui Reininho. Juntando o humor que lhe vem da formação e dos palcos e o “angst” a que a sua geração não escapa (nem tenta…), torna-se mais fácil perceber que só o Rui poderia, sem prejuízo de um álbum que é o seu retrato – diletante mas conciso, provocador mas aflito, irónico mas sincero, intenso mas decadente, tão profundo ou tão superficial quanto se queira –, reunir uma autêntica “companhia de índios” que desse arcaboiço e pluralidade à sua “Companhia das Índias”.
Um concerto memorável que abrilhantou o aniversário do Cine-Teatro Constantino Nery.