Avaria da ponte móvel, encerramento da EB/JI da Portela e Senhor de Matosinhos foram os temas em destaque
A habitual reunião pública, a última do mês, do Executivo Municipal saiu, uma vez mais, de portas, trocando o Edifício dos Paços do Concelho por Perafita.
Desde o início do mandato que o Executivo Municipal promove, trimestralmente, a realização das reuniões públicas nas várias uniões de freguesia, seguindo uma estratégia de descentralização.
O objetivo é aproximar os cidadãos do poder autárquico, dando a conhecer o funcionamento dos órgãos autárquicos e incentivando a participação cívica na resolução dos problemas individuais e coletivos.
Todavia, ao contrário do que tem sido habitual, a reunião ordinária do Executivo Municipal não se realizou nas instalações na junta de freguesia. A falta de condições fez com que a XVII reunião ordinária do Executivo Municipal tivesse que ser realizada na Sala Padre Mateus no Centro Social Paroquial Padre Ângelo Ferreira Pinto. Aliás, a situação mereceu uma palavra por parte da Presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, que conduziu, como sempre, os trabalhos. Aproveitando a presença da presidente da junta da união das freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Lurdes Queirós, na sessão, Luísa Salgueiro fez questão de revelar que, em julho, deverá ser assinado um acordo com a junta de freguesia com vista à reabilitação do atual edifício do Centro Cívico de Perafita, que acolhe não só a sede da união das freguesias como o Centro de Saúde.
Entre as questões colocadas no período destinado ao uso da palavra pelo público, destaque para as preocupações manifestadas acerca do encerramento da EB1/JI da Portela, em Santa Cruz do Bispo. O Vereador da Educação explicou as razões por detrás da decisão, designadamente a diminuição significativa da população escolar, e a integração da atual comunidade educativo na EB da Viscondessa, espaço que oferece melhores condições para o ensino e que se encontra muito próxima da EB1/JI da Portela.
Já a avaria da ponte móvel foi outro dos temas abordados, não só pela Presidente da Autarquia como por outros vereadores do Executivo Municipal. A propósito do anúncio de reabertura da travessia para o dia 18 de julho, Luísa Salgueiro exigiu “a reposição rápida da normalidade” e “uma gestão que evite situações destas no futuro”.
As Festas do Senhor de Matosinhos também foram referidas durante a reunião do Executivo Municipal. O Vereador da Cultura fez o balanço do que correu bem e menos bem durante a romaria. Segundo dados provisórios da PSP e da Proteção Civil, passaram pelas festas 2,4 milhões de pessoas. Fernando Rocha lembrou os transtornos que um evento com esta dimensão origina principalmente a quem vive no núcleo central, mas sublinhou que “este é o principal cartaz cultural e turístico de Matosinhos”. “O Senhor de Matosinhos é a grande montra. É a marca única e exclusiva de Matosinhos. Houve uma grande preocupação com a segurança. Reforçamos o número de efetivos quer da PSP quer da Polícia Municipal. Além de um hospital de campanha, tínhamos ambulâncias em pontos estratégicos. Tínhamos cerca de mil pessoas por dia a trabalhar no Senhor de Matosinhos”, acrescentou.
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