O Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos apresentou hoje o Relatório de Atividades e de Gestão 2011.
A receita aumentou 11,1%. Comparativamente a 2010, o Dr. Guilherme Pinto destacou uma redução na ordem dos 10% no que respeita à poupança corrente (12,5 milhões de euros). “Com esta diminuição, temos conseguido financiar outros investimentos. Também as despesas com o pessoal baixaram 4,8% ”, explicou.
A dívida a curto prazo diminuiu cerca de 20%, sendo que, de 42,7 milhões de euros atingidos em 2010, passou 34 milhões de euros no ano passado. O autarca assegurou que a capacidade de endividamento – 58 milhões de euros - da Câmara Municipal está longe do limite legal imposto pela lei das finanças locais: “A Câmara poderia aumentar a dívida em 120%. Temos uma margem muito larga de endividamento”.
O endividamento bancário representa apenas 32% da dívida da autarquia (18,5 milhões de euros).
A dívida efetiva é de 79,7 milhões de euros, sendo que, destes, quatro milhões são verba por receber dos fundos comunitários do QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional, e 16 milhões das petrolíferas.
No capítulo dos investimentos, o edil salientou que o investimento aumentou cerca de 50% em relação a 2010. A maior fatia vai para a Educação (33%), seguindo-se a habitação e os serviços coletivos (30,39%).
Relativamente à Lei dos Compromissos, o Dr. Guilherme Pinto referiu que, dadas as limitações no apoio às cerca de 300 associações do Concelho, essa verba deverá ser canalizada para investimentos.
Conteúdo atualizado em24 de abril de 2012às 16:37