Obras de recuperação do edifício histórico arrancam em breve.
O concurso público para a empreitada foi publicado em Diário da República, a 14 de Junho de 2013, e está em fase final de adjudicação, conforme adiantou o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Dr. Guilherme Pinto, hoje, dia 30 de agosto, no final de uma visita ao edifício da Real Vinícola.
O investimento previsto é de 471 mil euros e o prazo de execução de seis meses.
Edificado entre 1897 e 1901, a “Real Vinícola» foi a primeira unidade industrial de Matosinhos-Sul. Adquirido pela Autarquia, em 2000, por cinco milhões de euros, a Real Vinícola foi classificada recentemente como monumento de interesse público.
Segundo o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, “todos os edifícios com telhados serão recuperados” e a “estrutura consolidada”, além de uma intervenção ao nível da limpeza. No edifício principal será instalado, “enquanto não estiver construída a Casa da Arquitetura”, um Núcleo Museológico de Arquitetura, com obras do espólio de Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, entre outros arquitetos.
Também em curso estão as obras de recuperação do Palacete de Trevões. O edifício em causa foi mandado construir, por volta de 1909, por Emídio José Ló Ferreira, um empreiteiro que fez fortuna no Brasil e a quem foi concedido o título nobiliárquico de “Visconde de Trevões”, ficando concluído por volta de 1911. Em 1955 o palacete é adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos, acolhendo nas suas instalações a Escola Comercial e Industrial, uma secção do Liceu D. Manuel II e a Escola Preparatória de Matosinhos. Nos últimos anos o edifício funcionou como biblioteca municipal e sede da Polícia Municipal, estando atualmente desativado.
As obras de conservação do Palacete de Trevões custam cerca de 90 mil euros e deverão estar concluídas em Outubro.
Presente na visita ao património histórico esteve ainda o Vereador do Espaço Urbano, Prof. António Correia Pinto.