Dez entidades subscreveram ontem, dia 11 de dezembro, no edifício dos paços do concelho de Matosinhos, o protocolo de colaboração que dará origem ao Programa de Resposta Integrada (PRI) do Território de Matosinhos para o tratamento e a prevenção primária do uso e abuso de drogas. Entre as entidades subscritoras contam-se a Câmara Municipal de Matosinhos, a Segurança Social, a Unidade Local de Saúde, o Centro de Emprego e a ADEIMA, que coordenará o projeto.
A cerimónia de assinatura do protocolo contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto, e da vereadora da Ação Social, Lurdes Queirós, tendo o presidente do SICAD, Júlio Roque, considerado que a criação do Programa de Resposta Integradas do Território de Matosinhos constitui uma renovação do “compromisso de tudo fazer para minorar os problemas relacionados com os comportamentos aditivos no concelho”.
“Tal como temos feito em outros campos, este protocolo reflete a necessidade de encontrar respostas mais integradas para os problemas. Trata-se de dar as mãos para trabalhar em conjunto”, sintetizou Guilherme Pinto.
Estima-se que as ações a desenvolver pelo PRI de Matosinhos possam abranger 290 consumidores problemáticos de substâncias psicoativas e um total de 740 jovens com consumos de substâncias lícitas e ilícitas. O programa centrar-se-á, para já, em dois projetos a co-financiar pelo SICAD, Novas Metas (eixo da Redução de Riscos e Minimização de Danos) e pelo Projeto GO – Garantir Oportunidades (eixo da Reinserção), podendo futuramente ser alargado a intervenções preventivas de caráter mais universal de modo a abranger os diferentes atores da comunidade escolar.
Para além das entidades atrás referidas, o PRI do Território de Matosinhos conta ainda com a participação da Matosinhos Habit, da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação de Matosinhos, da CPCJ de Matosinhos e da Associação Empresarial do concelho de Matosinhos.
