O Presidente da Autarquia, Dr. Guilherme Pinto, acompanhado pelo Vice-presidente, Dr. Nuno Oliveira, pela Vereadora do Ambiente, Dr.ª Joana Felício, e pela administradora da Matosinhos sport, Eng. Helena Vaz, visitou ontem o Centro Social de Leça do Balio, AAJUDE- Associaçãao de Apoio à Juventude Deficiente, Associação de Apoio Social de Perafita e Centro Social Paroquial Padre Ângelo Ferreira Pinto.
O Centro Social de Leça do Balio, fundado em 1982, acolhe atualmente na resposta social de Lar 18 idosos, no Serviço de Apoio Domiciliário presta apoio a 85 pessoas, no Centro de Dia apoia 53 utentes e no Apoio Domiciliário Integrado apoia 15 pessoas.
Tendo em conta o aumento da procura, a instituição candidatou o projeto de ampliação das instalações ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), cujo financiamento permitirá criar mais 21 vagas em Lar.
A obra, lançada no dia 30 de setembro de 2011 e com duração prevista de 18 meses, encontra-se orçamentada em cerca de € 904.000,00, dos quais, cerca de € 552.000,00 serão suportados pela Câmara Municipal de Matosinhos e a restante verba pelo PARES.
A Câmara Municipal de Matosinhos também cedeu o terreno para a sua implantação, no valor de €196.560,00.
Seguiu-se a visita à AAJUDE – Associação de Apoio à Juventude Deficiente, que se candidatou ao Programa Operacional Potencial Humano (POPH) com o objetivo de construir um edifício com as respostas sociais de Lar Residencial, CAO (Centro de Atividades Ocupacionais) e SAD (Serviço de Apoio Domiciliário). Atualmente, a AAJUDE proporciona atividades ocupacionais no CAO a 20 jovens, dos quais 17 residem no Lar. O novo equipamento vai permitir alargar a capacidade de acolhimento em Lar Residencial para mais 7 jovens, alargar a capacidade do CAO para mais 10 jovens e prestar apoio domiciliário também a 10 jovens.
A Câmara Municipal de Matosinhos comparticipa em 25% do valor do custo elegível da candidatura do POPH, ou seja, 339.526,17. O valor total desta obra cifra-se em € 1.720.449,58. A obra da AAJUDE tem uma duração prevista de 18 meses. Iniciou em setembro de 2011 e terá como fim previsional março de 2013.
O Dr. Guilherme Pinto visitou, de seguida, o Centro Social Paroquial Padre Ângelo Ferreira Pinto, em Perafita, onde está a ser construído um lar para pessoas idosas com o apoio do POPH. Este lar terá capacidade para 57 pessoas idosas e o custo da sua construção está orçamentado em € 2.188.691,85. A Câmara Municipal de Matosinhos vai comparticipar em 40% dos custos elegíveis, pelo que neste momento a comparticipação da Autarquia é de €771.473,20 Esta obra tem uma duração prevista de 18 meses e foi iniciada em março de 2012 pelo que terá como fim previsional setembro de 2013.
Por fim, o autarca assistiu à entrega de uma nova viatura para o Serviço de Apoio Domiciliário da Associação de Apoio Social de Perafita.
Esta instituição atende diariamente 162 pessoas que, quase todas, apresentam alguma forma de dependência, distribuídas por quatro respostas sociais: 30 no Centro de Dia, 97 nos serviços de apoio domiciliário (SAD e ADI) e 35 no Lar. A Câmara deliberou comparticipar na aquisição de uma viatura com capacidade para transportar até nove pessoas € 29.000,00.
A viatura permite manter os alimentos, quentes ou frios, à temperatura adequada e corretamente acondicionados durante todo o processo de distribuição diária e, em simultâneo, fazer o transporte de roupas limpas e sujas em compartimentos separados dos alimentos.
De acordo com o Vice-presidente, “depois da construção dos novos equipamentos, serão muito poucos os investimentos na área social que faltarão”. “Não podemos institucionalizar todos os idosos. Há que encontrar outras respostas como o apoio domiciliário. Estamos a fechar um grande ciclo de investimentos na área social”, admitiu o Dr. Nuno Oliveira.
Também o Presidente da Autarquia manifestou o apoio às instituições mesmo em tempo de crise. “A Câmara estará sempre junto das instituições. As dificuldades são temporárias, mas são sempre uma oportunidade para pensarmos um bocadinho. Em 90% das instituições, as pessoas trabalham por amor à camisola. Mas há presidentes de instituições que recebem senhas de presença ou ordenados. Se uma instituição tem dinheiro para isso, não precisa da ajuda da Câmara”, esclareceu o Dr. Guilherme Pinto.
Conteúdo atualizado em22 de maio de 2012às 10:38