Mais de 10 milhões de euros em equipamentos sociais. 30 casas foram já reabilitadas.
“Estamos a percorrer os espaços de intervenção social. Uma dezena de equipamentos sociais está a ser construída com o apoio da Câmara. Estamos a falar de um esforço financeiro de mais de 10 milhões de euros”, disse o Presidente da Autarquia, à margem de uma visita à Obra do Padre Grilo, Lar de Sant’Ana, Associação de Apoio Social de Perafita e Terapia Ocupacional de Alzheimer, acompanhado pelo Vice-presidente e responsável pelo pelouro da Ação Social, Dr. Nuno Oliveira.
Na Obra do Padre Grilo, existem dois apartamentos de autonomização, uma estrutura de acolhimento de jovens, com mais de 16 anos, onde são proporcionadas todas as condições e meios técnicos para que desenvolvam competências para autonomia de vida, beneficiando da supervisão de uma equipa técnica, que efetua o estudo e o diagnóstico das suas situações, auxiliando na definição da organização e funcionamento do espaço e na promoção de competências para autonomia e definição de projetos de vida.
Já no Lar de Sant’Ana, estão a ser concluídas as obras de remodelação que visam a adequação dos quartos às exigências de conforto atuais. Esta obra apresenta um custo total de €1.550.000,00, financiada pelo Programa Operacional de Potencial Humano, tendo a Autarquia uma comparticipação em cerca de € 545.000,00.
Na Associação de Alzheimer Portugal, o edil assistiu à dinamização do grupo de estimulação cognitiva. Inaugurado em 2009, o Centro de Dia “Memória de Mim”, único no norte do país, ocupa instalações que foram cedidas gratuitamente pela autarquia.
Também hoje, dia 3 de abril, o Dr. Guilherme Pinto visitou os conjuntos habitacionais dos Pescadores, das Farrapas e de Carcavelos. “Temos várias intervenções em curso. Estamos a demolir os anexos devagar para que as pessoas que aqui vivem tenham uma solução. Também estamos a reabilitar as habitações Não queremos desenraizar as pessoas”, explicou.
O investimento, de um milhão e meio de euros, permitiu já recuperar 30 casas, nomeadamente nos conjuntos habitacionais da Caixa Têxtil e dos Pescadores. “Este investimento não é comparticipado. As obras são feitas pela Matosinhos Habit. A habitação social é para os casos limite. Por isso, fomentamos o mercado de arrendamento. Estamos a apoiar 600 famílias, dois mil cidadãos. Temos 11 mil cidadãos nos conjuntos habitacionais, o que a corresponde a 7,5% da população”, acrescentou.
Presentes na visita estiveram ainda as administradoras da Matosinhos Habit, Eng. Olga Maia, e da Matosinhos Sport, Eng. Helena Vaz.