Está a chegar mais um ataque de corsários a Leça da Palmeira, de 7 a 9 de julho na envolvente do Forte de Nossa Senhora das Neves
Conforme é do conhecimento de qualquer indivíduo minimamente habituado às histórias de piratas, os corsários acabam sempre por se encontrar nos covis e refúgios do costume, zonas portuárias a que não faltam brigas e tabernas. Sendo assim, é bem possível que Jack Sparrow e o seu arqui-inimigo Armando Salazar abandonem no próximo fim-de-semana as projeções do filme “Os Piratas das Caraíbas” e compareçam, em vez disso, no arraial de flibusteiros que estará montado em redor do Forte de Nossa Senhora das Neves, em Leça da Palmeira.
Durante três dias, entre 7 e 9 de julho, a recriação histórica “Os Piratas” devolverá o castelo de Leça à época em que a costa de Matosinhos era demandada por corsários como o bravo Sá das Galés, pelo menos tão cruel como o Capitão Blood, o Perna-de-Pau ou o Barba Azul. Não faltará, neste covil de bucaneiros e flibusteiros, diversão para todos os gostos e idades, das caças ao tesouro dedicadas ao mais pequenos às refeições em tabernas, passando por revoltas ao estilo da famosa Bounty, leilões de escravos, aves exóticas e incursões da guarnição real.
Tal como vem sendo hábito nas edições anteriores, largos milhares de pessoas são esperados naquela que é uma das maiores recriações históricas organizadas pela Câmara Municipal de Matosinhos. A animação inclui piratas façanhudos que pedem meças a qualquer Barba Ruiva, donzelas da corte, acrobacias, duelos, zaragatas e expiações, mas também visitas guiadas ao forte, música e dança (ver programa completo em anexo).
Para além das caças ao tesouro, os mais pequenos poderão também sequestrar a família inteira e participar nas atividades que os transformarão em terríveis piratinhas de sabre em punho, quais Sandokan em miniatura (deixando os bibelôs de casa livres de perigo ao menos por algumas horas).
Os mais dados às façanhas mercantis poderão desfrutar do tradicional mercado de produtos oriundos das mais longínquas paragens, onde sempre podem suceder rixas de corsários, atuações de saltimbancos ou enforcamentos. Para completar o ambiente, diversos estabelecimentos de restauração da zona estarão transformados em tabernas de corsários, ideais para petiscar ou para cantar as épicas cantigas corsárias sobre garrafas de rum e coisas afins.
Ergamos, pois, as velas, limpemos as adriças e sigamos a todo o pano para Leça da Palmeira. A viagem há-de ser amena e venturosa.
Consulte aqui o programa dos Piratas
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