Presidente da Câmara assinala início das obras de conservação de um edifício histórico de Matosinhos.
A conservação e requalificação do património histórico, cultural e religioso do Concelho de Matosinhos fazem parte das prioridades do Executivo liderado pelo Dr. Guilherme Pinto para as comemorações dos 500 anos do Foral de Matosinhos.
O Palacete de Trevões é um dos muitos edifícios, a par de Casa de Chá da Boa Nova, Salão Paroquial de S. Mamede de Infesta, Salão Paroquial de Leça da Palmeira, Capela do Corpo santo, Capela da Boa Nova ou Real Vinícola, que a Câmara Municipal de Matosinhos quer recuperar.
O investimento global ronda os dois milhões de euros. As obras de conservação do Palacete de Trevões arrancaram hoje, dia 3 de junho, na presença do Presidente da Autarquia, do Vereador da Cultura, Fernando Rocha, e do Vereador da Educação, Prof. António Correia Pinto.
O edifício em causa foi mandado construir, por volta de 1909, por Emídio José Ló Ferreira, um empreiteiro que fez fortuna no Brasil e a quem foi concedido o título nobiliárquico de “Visconde de Trevões”, ficando concluído por volta de 1911.
Em 1955 o palacete é adquirido pela Câmara Municipal de Matosinhos, acolhendo nas suas instalações a Escola Comercial e Industrial, uma secção do Liceu D. Manuel II e a Escola Preparatória de Matosinhos. Mos últimos anos o edifício funcionou como biblioteca municipal e sede da Polícia Municipal, estando atualmente desativado.
As obras de conservação do Palacete de Trevões custam cerca de 90 mil euros e têm um prazo de execução de cinco meses.