De 27 a 29 de junho, Leça da Palmeira regressa a meados do século XIV! Esta recriação histórica é uma das mais divertidas, principalmente para os mais pequenos!
A zona envolvente do Forte Nossa Senhora das Neves será, pelo terceiro ano consecutivo, ‘invadida’ por corsários, escravos e mestiços, turcos e jesuítas, judeus e cristãos-novos, alquimistas loucos, bruxos desastrados, astrónomos, matemáticos e físicos, príncipes e poetas, comerciantes, artesãos, pescadores, nobres, mendigos, marinheiros, envolvidos numa enorme azáfama!
Ao longo de três dias de muitas aventuras, serão recriadas as artes e ofícios da época. Os visitantes terão, por isso, a oportunidade de se cruzarem com sopradores de vidro, ferreiros, fabricantes de cestas, oleiros, barbeiros e as suas navalhas, dentistas, ardinas, tanoeiros, carpinteiros, mineiros, ourives e banqueiros, relojoeiros, costureiras, escultores, boticário, lojas de café, chá e chocolate.
“Os Piratas” fazem parte da história- documentada- de Matosinhos. Naus, galeões, patachos e caravelas, que asseguravam o comércio marítimo, resistem aos ataques de normandos, mouros, franceses, ingleses e holandeses. A coroa portuguesa contrata corsários para fazer face às pilhagens e assaltos das embarcações inimigas.
A linha de costa entre Leça e Matosinhos, assim como a Foz do Douro, não fogem à regra. Desde muito cedo profundamente ligada ao mar pela pesca, produção de sal e construção naval, Matosinhos destaca-se, a partir do século XII, como terra de afamados “homens do mar” ligados ao comércio marítimo. Durante os séculos seguintes, nomeadamente com a Expansão Marítima, torna-se, cada vez mais, uma terra de marinheiros, pilotos, contramestres, capitães de navios e... piratas!