Com João Paulo Esteves da Silva no encerramento do Festival de Jazz de Belgrado
A Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) esteve ontem, 30 de outubro, no encerramento da 32.ª edição do Festival de Jazz de Belgrado com o pianista João Paulo Esteves da Silva.
Este que é provavelmente o maior concerto de jazz de músicos portugueses alguma vez realizado nos Balcãs, com 20 artistas em palco, marcou o regresso ao palco com o pianista João Paulo Esteves da Silva, com quem a OJM editou "Bela Senão Sem".
O programa do concerto incluiu temas da autoria de João Paulo, com arranjos de Carlos Azevedo “Certeza”, “Bela Senão Sem” e “Moche Salyo Misraim”; Pedro Guedes “Tristo”, “Fado Menor” e “Canção Açoriana”; e um sétimo tema, “A Candeia”, escrito e orquestrado pelo próprio pianista, que deram origem ao álbum “Bela Senão Sem”.
Esta viagem a Belgrado vem no seguimento da forte aposta da OJM na internacionalização da sua música. Recorde-se que 2016 começou com uma viagem a Viena de Áustria onde a big band portuguesa se apresentou na prestigiada Konzerthaus ao lado de Kurt Rosenwinkel. O mesmo com quem fez uma residência de seis dias no mítico clube nova-iorquino Blue Note.
Dia 2 de dezembro, e pelo terceiro ano consecutivo, regressam a Espanha onde se vão apresentar com o pianista Fred Hersch no Voll-Damm Festival Internacional de Jazz de Barcelona. Dois dias, a 4 de dezembro, é a vez da Casa da Música, no Porto, naquele que será o último concerto do ano da Orquestra Jazz de Matosinhos.
De salientar por fim que a Orquestra Jazz de Matosinhos prepara agora o seu próximo concerto que juntará em palco a OJM e Mané Fernandes e que acontecerá no dia 12 novembro, pelas 22h00, no Teatro Municipal de Matosinhos – Constantino Nery.
Criada em 1999 com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, a OJM tem vindo a afirmar-se como uma das formações mais dinâmicas do atual jazz português.
Sob a direção de Carlos Azevedo e Pedro Guedes e constituída por alguns dos melhores músicos de jazz da região norte do país, a orquestra desenvolve hoje uma linha de orientação que privilegia, por um lado, a criação de um repertório próprio e, por outro lado, a organização de projetos específicos para os quais vem convidando solistas e maestros de relevo internacional.
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