Necessidade de passeios, pavimento degradado e falta de manutenção de jardins estiveram em destaque.
“A maior parte das pessoas falam das despesas da Câmara, mas não as conhecem”, afirma o Presidente da Autarquia, justificando a iniciativa de levar o Orçamento transparente participado a todas as freguesias do Concelho.
“Queremos que os cidadãos saibam quanto é a Câmara gasta e em quê, para que se manifestem, para que percebam que é preciso fazer opções e para que dêem o seu contributo, que digam se as nossas prioridades estão bem definidas. Só para terem uma ideia, a recolha de resíduos representa mais de um quarto de todas as despesas de funcionamento”, acrescentou.
Depois de Guifões, foi a vez da Senhora da Hora receber a visita do Dr. Guilherme Pinto. Acompanhado pelo presidente da junta de freguesia, Valentim Campos, o edil percorreu algumas artérias problemáticas como o cruzamento da Avenida Manuel Pinto de Azevedo com as ruas da Estação Velha e S. Gens, onde é urgente a construção de uma rotunda que substitua os semáforos.
O parque de estacionamento da CUF fechado ao público, a degradação do parque da antiga feira, a requalificação do terreno da Efanor onde se realizam as festas da Senhora da Hora, a reabilitação do terreno da Piscina da Barranha e do espaço exterior do Centro Comercial Londres, a falta de passeios nas ruas das Roseiras e Andorinhas, a degradação do pavimento nas ruas Murta, Alecrim e Cedro e Fernando Oliveira Leite, foram alguns das reclamações apresentadas por Valentim Campos.
Já no auditório da junta de freguesia, foram muitos os munícipes que aproveitaram a presença do Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos para manifestar as suas preocupações relativamente à falta de intervenção nos jardins, a necessidade de sensores de velocidade, o estacionamento selvagem junto ao Instituto CUF ou o acesso pedonal ao Hospital Pedro Hispano.
Entre Setembro e Outubro, a Câmara de Matosinhos fará chegar a toda a população um conjunto informativo dos valores da despesa da autarquia, repartidos pelas diversas áreas de atividade, como Educação, Cultura, Desporto, Ambiente, Proteção Civil, Segurança, entre outras.
Com base nessa informação, cada cidadão poderá selecionar quais as áreas que considera prioritárias na execução da despesa para 2013, o que levará a autarquia a refletir no orçamento a decisão da maioria dos cidadãos.
Com este modelo, a Autarquia garante a total transparência na relação do Município com a população e permite, sobretudo, uma ampla participação e intervenção na gestão municipal.