O documento foi apresentado ontem aos munícipes da união de freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo numa sessão que teve lugar no auditório da ALADI- Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual.
O presidente da Câmara Municipal explicou a redução das receitas, nomeadamente oriundas do IMI, com a quebra no sector da construção de habitação. “A Câmara tem menos oito milhões de euros por ano. Por isso, temos que fazer opções”, frisou Guilherme Pinto.
Em breve será enviado um inquérito para 80 mil caixas de correio, à semelhança do que aconteceu em 2013 com o intuito de auscultar a população sobre as prioridades a nível orçamental. “Não somos mais do que administradores de um grande condomínio. Administramos as receitas o melhor que podemos para satisfazer as necessidades dos cidadãos”, explicou.
A reabilitação dos conjuntos habitacionais, a reparação de arruamentos, o apoio a programas de âmbito social, o apoio à formação desportiva, a limpeza e manutenção de espaços verdes são algumas das medidas previstas no documento que está a ser preparado pelo Executivo.
No que respeita a Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Guilherme Pinto defendeu a reformulação da Avenida Mário Brito e a criação de uma Unidade de Saúde Familiar em Freixieiro que servisse Perafita e Santa Cruz do Bispo.
Entre as questões levantadas pelo público destaque para a deficiente rede de transportes públicos, a falta de estacionamento junto à Capela Mortuária de Perafita, o ajustamento do IMI à realidade da população idosa, ou a necessidade de prolongamento da Estrada Municipal 531 até Avilhoso.
Presentes no debate estiveram a presidente da Assembleia Municipal de Matosinhos, Palmira Macedo, o Vice-presidente da Autarquia, Eduardo Pinheiro, a Vereadora da Ação Social, Lurdes Queirós, a administradora da Matosinhos Sport, Helena Vaz, o presidente da União de Freguesias de Perafita, Lavra e Santa Cruz do Bispo, Rodolfo Mesquita.
