Presidente visita Repartição de Finanças, Conjunto Habitacional da Biquinha, Conjunto Habitacional Real de Cima e Mercado Municipal de Matosinhos.
Dentro de um mês estarão concluídas as obras de reabilitação no interior da Repartição de Finanças de Matosinhos.
O edifício, propriedade da Câmara Municipal, apresentava já fortes indícios de degradação e não se adequava aos requisitos mínimos impostos pela legislação, nomeadamente no que respeita às acessibilidades para cidadãos com mobilidade reduzida.
“Esta obra era uma necessidade de há muito tempo. Estamos a falar da segunda maior Repartição de Finanças do País que não tinha as melhores condições de atendimento aos cidadãos. A única razão pela qual não avançou antes esta reabilitação foi porque a Administração Central em tempos previu instalar aqui a Loja do Cidadão, mas essa decisão acabou por ser suspensa. Não fazia sentido os cidadãos de Matosinhos estarem mais tempo à espera. Por isso, avançamos nós”, explicou o Presidente da Autarquia, Dr. Guilherme Pinto, que visitou hoje, dia 22 de janeiro, as obras em curso, acompanhado pelo Vice-presidente, Dr. Eduardo Pinheiro, e pelo Vereador do Espaço Urbano, Prof. António Correia Pinto.
A empreitada, dividida em duas fases, incluiu a reabilitação das instalações sanitárias do 3º piso e do R/C, tendo sido acrescentada uma instalação sanitária para pessoas de mobilidade condicionada ao nível do R/C, a substituição das redes de abastecimento de água e drenagem de águas residuais das zonas comuns do edifício e respetivas ligações à rede pública, a instalação de rampa na zona da entrada comum para pessoas de mobilidade condicionada, a substituição da porta de entrada do edifício, a reparação da parte elétrica, a substituição de iluminação das zonas comuns e a pintura das zonas comuns do edifício.
A reabilitação do interior do edifício representa um custo de cerca de 160 mil euros.
Para uma segunda fase ficam os arranjos no exterior, designadamente a reparação do telhado e da esquadra da PSP. Em breve será aberto o concurso público para a empreitada. No total, a reabilitação do edifício rondará o meio milhão de euros.
Antes, o Dr. Guilherme Pinto e a administradora da Matosinhos Habit, Eng. Olga Maia, deslocaram-se ao Conjunto Habitacional da Biquinha onde está a decorrer a demolição de 16 fogos.
Localizado na Rua Raúl Brandão, o edifício em causa data de 1993 e tem 130 metros de comprimento. É composto por uma série de 5 pares de blocos que agrupam tipologias T2 e T3, com um corredor interior central longitudinal e 4 acessos verticais nas separações entre as referidas construções. Os acessos verticais em escada conectam com uma galeria também virada para esse interior a partir da qual se tem acesso às habitações.
A demolição dos módulos centrais do edificado permitirá criar uma praça entre dois edifícios e novos acessos transversais ao seu interior. Os apartamentos situados nos extremos terão mais uma divisão.
Serão efetuados trabalhos de impermeabilização dos telhados e de requalificação do interior dos restantes fogos do Conjunto Habitacional da Biquinha, num investimento de meio milhão de euros. A intervenção abrange ainda os arranjos exteriores. A acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida e de veículos de emergência médica são problemas que serão resolvidos com esta intervenção. “É notável a transformação que aqui está a acontecer”, disse o edil.
A demolição ocorre gradualmente e deverá estar concluída dentro de três meses.
Em fase de conclusão estão já os arranjos exteriores do Conjunto Habitacional Real de Cima, situado junto à Estrada da Circunvalação.
O projeto, da autoria da ABO Arquitetos, inclui 35 fogos e um espaço comercial, além de passeios, jardins e um novo arruamento. Esta obra, inserida no programa “Estar perto das Pessoas”, custou cerca de um milhão e 700 mil euros.
O Presidente da Autarquia concluiu o périplo da manhã no Mercado Municipal de Matosinhos. Dentro de um mês deverão estar prontas as obras de adaptação do piso superior da ala norte para acolher uma incubadora de empresas, numa parceria com a ESAD- Escola Superior de Arte e Design, no âmbito do Espaço Quadra. Estima-se que sejam criados cerca de 60 postos de trabalho. O valor das obras ultrapassa os 400 mil euros de investimento.
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