Cidade recebe 2 espetáculos do histórico festival de teatro
Um espetáculo de circo contemporâneo animará, no domingo, o Jardim do Sr. do Padrão. Nos dias 13 e 14, o Constantino Nery acolhe o Teatro Amplio, do Chile.
No cruzamento entre o circo contemporâneo urbano e o imaginário rural, “E-nxada” é o espetáculo que marca, no próximo domingo, pelas 15 horas, a chegada a Matosinhos da quadragésima edição do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI). O Jardim do Sr. do Padrão, junto à praia do Titã, vai servir de palco para uma reflexão sobre a condição humana partindo de um elemento ancestral do trabalho dos homens: a enxada.
Espetáculo de circo contemporâneo destinado a todos os públicos, “E-nxada” explora a experiência e o imaginário rurais a partir de um ponto de vista urbano. Cavando desde a penumbra dos tempos até aos nossos dias, ligando o passado e o presente, a arcaica ferramenta agrícola terá como contraponto irónico os objetos eletrónicos do nosso quotidiano.
Criação conjunta da companhia de teatro/circo portuense Erva Daninha e da Binaural/Nodar, estrutura sedeada em São Pedro do Sul, o espetáculo mescla realidades, artes, ritmos e paisagens destes dois mundos, retomando os dualismos antigo-novo e arcaico-moderno para refletir sobre o que fomos e o que somos.
Na exata confluência do local com o universal, o FITEI trará ainda a Matosinhos o grande teatro chileno contemporâneo. A 13 e 14 de junho, pelas 21h30, o Teatro Municipal de Matosinhos-Constantino Nery recebe “Casco Azul”, uma peça da companhia Teatro Amplio que tem por personagens quatro capacetes azuis da ONU destacados para uma base militar em Porto Príncipe, no Haiti.
Com encenação de Antonio Altamirano e dramaturgia do uruguaio Santiago Sanguinetti, o espetáculo, que hoje e amanhã sobe ao palco em Estocolmo, retrata o caos e o horror de uma revolução sul-americana e a perplexidade dos soldados da paz diante das razões do povo haitiano. Para entendê-las, mergulham na filosofia de Friedrich Hegel e nas suas dinâmicas dialéticas, capazes de explicar o mundo. Mas Hegel é complicado, concluem.
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