Marketing, turismo e indústria conserveira são as áreas em desenvolvimento económico.
Preocupada com a taxa de desemprego quer no Concelho quer na Região, a Câmara Municipal de Matosinhos considera estratégica a captação de empresas para o seu território. Como tal, tem apostado na criação de um ambiente favorável à instalação e fixação de empresas inovadoras.
O presidente da Autarquia visitou no dia 22 de maio, um conjunto de investimentos privados no concelho, essenciais para o desenvolvimento económico de Matosinhos e para a criação de emprego qualificado.
A visita arrancou nas novas instalações da E-goi, em Matosinhos, uma empresa da área do marketing digital com clientes em todo o mundo. A E-goi consiste numa plataforma de marketing multicanal que serve para gerir e enviar campanhas através dos canais digitais: email, SMS, formulários, redes sociais, voz e fax, tudo num único software oline.
Para acolher as novas instalações, a empresa remodelou um antigo armazém da Avenida Menéres, criando vários espaços de trabalho, um pequeno jardim e um terraço.
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Seguiu-se a deslocação ao Parque da Campismo da Orbitur em Angeiras. Nos últimos três anos, o recinto foi alvo de requalificação, no valor de um milhão de euros, ao nível dos balneários, novos alojamentos, rede elétrica, água e saneamento, equipamentos de segurança e prevenção de incêndios, arborização do parque de campismo, entre outras melhorias.
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A visita terminou na nova fábrica das conservas Ramirez. Constituída em 1853, em Vila Real de Santo António, a Ramirez, que já se havia estabelecido em Matosinhos no final de década de 1920, fixou aí a sua sede em 1940, mesmo antes da entrada em laboração da fábrica em Leça da Palmeira, que já não permitia o crescimento e a inovação desejados.
A Ramirez iniciou há dois anos a construção de uma nova unidade em Lavra, apoiada pelo PROMAR e declarada como um projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN).
A nova fábrica da Ramirez, que representa um investimento de €18 milhões, permitirá duplicar a capacidade atual da unidade mais antiga do mundo em laboração no sector das conservas de peixe e que, nos últimos anos, tem absorvido 25% das descargas anuais de sardinha no porto de pesca de Matosinhos.
Os edifícios industriais ocupam 20 mil m2 de uma área total de 40 mil m2. O processo de produção já está em funcionamento, mas a transição dos restantes departamentos ainda decorre.
A “Ramirez 1853” será ainda um pilar do turismo industrial em Matosinhos, já que terá ainda um museu, alusivo à sua história empresarial em Vila Real de Santo António, Olhão, Albufeira, Setúbal, Lisboa, Matosinhos e Peniche, bem como uma plataforma de divulgação e degustação das mais diversas propostas de conservas de peixe.
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A visita contou com a presença do Vice-presidente da Autarquia, Eduardo Pinheiro, do Vereador da Educação, António Correia Pinto, da Vereadora do Ambiente, Joana Felício, da administradora da Matosinhos Sport, Helena Vaz, e do presidente da União de Freguesias de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo, Rodolfo Mesquita.
