12.09.11
Foram quatro dias de grande festa. O cenário? A zona envolvente ao Mosteiro de Leça do Balio. Os participantes? Milhares de peregrinos vindos de todo o país e não só. O motivo da comemoração? A época medieval através da recriação de costumes, hábitos e tradições.
Entre os dias 8 e 11 de Setembro, Matosinhos esteve, efectivamente, em festa. Um acontecimento que é já presença obrigatória na agenda de muitas pessoas que, ano após ano, não se cansam de nos visitar, para assistir à recriação histórica da época medieval e a um programa cada vez mais diversificado que a autarquia matosinhense disponibiliza.
Este ano não foi excepção. Foram aos milhares os que acorreram a Leça do Balio para voltar atrás no tempo e reviver as tradições e os costumes dos povos medievais.
Na programação, foi possível assistir a torneios a cavalo, justas de armas, ceias medievais, acampamento militar, treinos com arcos, exibições de falcoaria, passeios de burro, prática de armas, tabernas medievais.
A riqueza da histórias, dos trajes, dos movimentos, das pessoas estiveram presentes a cada passo e em cada lugar, sendo inúmeras e indescritíveis as sensações vivenciadas durante estes dias.
Os ruídos da azáfama dos artesãos, dos mercadores e tabernas medievais, a magia dos saltimbancos, e as sonoridades dos concertos de música medieval, com torneios e combates medievais, malabaristas, ceias medievais, dança, falcoaria, passeios de burro e recriações históricas no cenário mágico e singular da envolvente ao Mosteiro de Leça do Balio fizeram desta edição dos “Hospitalários no Caminho de Santiago” um grande sucesso, com a participação recorde de cerca de 350 mil pessoas.
O encerramento das festividades decorreu no passado domingo, 11 de Setembro. E a realização da recriação do casamento de D. Fernando com D. Leonor Teles no Mosteiro de Leça do Balio fez a delícia de todos. Foram centenas os que aplaudiram entusiasticamente à teatralização deste casamento, que se deixaram envolver, que lembraram a história de Portugal e alguns dos acontecimentos mais marcantes dos nosso antepassados.
Mas ao longo do dia não faltaram outros motivos de interesse. A recriação da peregrinação de Santo António do Telheiro em São Mamede de Infesta, o cortejo régio pelas ruas do mercado, a ronda pelo mercado de beleguins e aguazis, a mostra de armas, o adubamento de novos cavaleiros, a aplicação de castigos na praça pública, o concerto Mozarabes e um espectáculo de encerramento, pelas 22h00, que incluiu música, teatro, danças do ventre, saltimbancos, justas, acrobacias, bufões, encantadores de serpentes, cetraria, malabaristas, cuspidores de fogo e pirotecnia são alguns dos exemplos do que foi possível assistir no dia de ontem.
Foi, assim, com chave de ouro que decorreu o último dia dos “Hospitalários no Caminho de Santiago”. Muita história, muita animação, muito envolvimento.
Para o ano há mais. E fica a promessa do Vereador da Cultura, Fernando Rocha, “para o ano, o espaço será alargado para não haver tantos apertos”.
Para o ano há mais. E fica a promessa do Vereador da Cultura, Fernando Rocha, “para o ano, o espaço será alargado para não haver tantos apertos”.

Conteúdo atualizado em12 de setembro de 2011às 16:17
