Depois da abertura do 12º Festival Internacional Matosinhos em Jazz com a exposição itinerante no Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a apresentação do programa desta edição do Festival, este certame inteiramente dedicado ao Jazz arrancou com um projecto claramente inovador.
Depois da abertura do 12º Festival Internacional Matosinhos em Jazz com a exposição itinerante no Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a apresentação do programa desta edição do Festival, este certame inteiramente dedicado ao Jazz arrancou com um projecto claramente inovador.
Fado em Si Bemol fez as honras de abertura desta edição do Festival de Jazz. Foram 5 os músicos que procuraram encontrar entendimentos e ligações entre dois universos musicais, à partida, totalmente distintos – o fado e o jazz. O resultado final, para quem teve a oportunidade de experienciar, foi qualquer coisa de espectacular, conseguindo-se diluir os formalismos característicos de cada um destes estilos musicais e abrindo-se a porta a uma fusão desprendida da linguagem musical. Quem esteve presente ficou, com toda a certeza, fã desta experiência inovadora e de grande sucesso.
Seguiu-se Richard Galliano e a Orquestra Jazz de Matosinhos com Jim McNeely, ficando apenas a faltar, nesta fase, os concertos de Renee Rosnes Quartet e Maria João e, a fechar, no Sábado, Hamilton da Holanda Quinteto e Paquito d’Riviera Quintet.
Relembra-se que as actividades paralelas no Festival têm vindo a decorrer em vários locais e diferentes datas, destacando-se o ciclo de concertos realizados em escolas secundárias do concelho – o Jazz vai à Escola; a Animação de Rua numa artéria da cidade do Porto – Rua Santa Catarina e nas Marginais de Matosinhos e Leça da Palmeira; os Concertos Promenade, no Salão Nobre dos Paços do Concelho; a Feira do Disco, a decorrer durante os concertos na Exponor e um especial destaque para a nova rubrica deste ano, o Prémio Jazz Awards, galardão instituído com o objectivo de premiar personalidades e instituições com papel relevante na divulgação do jazz em Portugal. Este ano a personalidade distinguida e a quem foi atribuído o prémio ontem no auditório da Exponor foi Duarte Mendonça, um dos responsáveis pelo arranque dos festivais de jazz no nosso país, designadamente do Cascais Jazz, continuando, ainda, com 73 anos, a desenvolver esta actividade.