Plataforma online abrange quase 2 mil alunos do pré-escolar.
A Câmara Municipal de Matosinhos tem vindo a apostar ativamente na promoção do sucesso escolar. A identificação e intervenção atempadas no âmbito da aprendizagem da leitura e da escrita têm sido uma prioridade, dado tratar-se de um domínio transversal e potenciador da igualdade de oportunidades entre todos.
Neste âmbito, tem vindo a ser desenvolvido o projeto “A Ler Vamos…”, que conta com 8 oito anos de implementação e direciona a sua ação principal para a promoção de competências facilitadoras da aprendizagem da leitura e da escrita, na educação pré-escolar.
Para além da ação direta em contexto escolar, com crianças, docentes e encarregados de educação, a autarquia investiu, em colaboração com a Rede de Bibliotecas Escolares e a Universidade do Minho, na construção de uma plataforma online direcionada para a promoção de competências de literacia emergente, de hábitos e dinâmicas familiares das crianças em idade pré-escolar, bem como de atitudes positivas face à leitura e à escrita.
A plataforma online, denominada de “Jogos Interativos de Leitura”, está alojada no site da autarquia http://jil.miew.com.pt/ e é de livre acesso. Inclui oito histórias da autora Luísa Ducla Soares apresentadas em formato áudio e um conjunto de jogos digitais. “O casamento da gata”, “A menina verde”, “O maluquinho da bola”, “Sementes de macarrão”, “A minha casinha”, “Meu bichinho, meu amor”, “A festa de anos”, “Os dedos” são as histórias e os jogos interativos apresentados.
Os Jogos Interativos da Leitura foram apresentados, dia 2 de outubro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
O Vereador da Educação da Autarquia recordou o percurso dos últimos oito anos e meio e do investimento feito quer ao nível da requalificação do parque escolar quer ao nível das dinâmicas de trabalho com as escolas. “Sempre achei fundamental uma intervenção numa idade precoce para evitar que o insucesso escolar acontecesse. Fizemos um percurso excelente. Os resultados estão à vista. A intervenção no pré-escolar produziu efeitos na aprendizagem. Esta experiência tem que ser alargada a outros contextos”, adiantou o Prof. António Correia Pinto.