Orquestra Jazz de Matosinhos participará no evento “Arte em São Bento”, em Lisboa
No ano em que assinala 20 anos de existência, a Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) foi convidada para participar nas comemorações oficiais do 5 de Outubro.
O feriado nacional assinala a implantação da República em Portugal e o fim da monarquia em 1910.
A atuação da Orquestra Jazz de Matosinhos, prevista para a tarde, terá lugar no Palácio de São Bento, em Lisboa, e insere-se na programação do evento “Arte em São Bento- Serralves 2017”.
A Orquestra Jazz de Matosinhos nasceu em 1997 ainda como Héritage Big Band, antes de assumir o nome atual em 1998 depois de um protocolo com a autarquia.
Desde então, a OJM tem vindo a afirmar-se como uma das formações mais dinâmicas do atual jazz português.
Constituída por alguns dos melhores músicos de jazz da região norte do país, a orquestra desenvolve hoje uma linha de orientação que privilegia, por um lado, a criação de um repertório próprio e, por outro lado, a organização de projetos específicos para os quais vem convidando solistas e maestros de relevo internacional.
Dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo, tem colaborado com nomes tão diversos como Maria Schneider, Carla Bley, Lee Konitz, John Hollenbeck, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, João Paulo Esteves da Silva, Carlos Bica, Ingrid Jensen, Bob Berg, Conrad Herwig, Mark Turner, Rich Perry, Steve Swallow, Gary Valente, Dieter Glawischnig, Stephan Ashbury, Chris Cheek, Ohad Talmor, Joshua Redman, Andy Sheppard, Dee Dee Bridgewater, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade e Manuela Azevedo entre muitos outros.
A OJM tem atuado regularmente nas principais salas do país e também em Barcelona, Bruxelas, Milão, Nova Iorque, Boston e Marselha. Foi a primeira formação portuguesa de jazz a participar num festival norte-americano (JVC Jazz Festival, Carnegie Hall, em 2007), participou no Beantown Jazz Festival de Boston e realizou temporadas nos clubes nova-iorquinos Birdland, Jazz Standard, Jazz Gallery e Iridium. Em 2015 voltou a integrar o cartaz do Voll-Damm Festival Internacional de Jazz de Barcelona. Atuou no Blue Note de Nova Iorque e na Konzerthaus de Viena.
Em 2014, a Câmara Municipal de Matosinhos agraciou a OJM com a medalha de mérito dourada.
A discografia da OJM começou a ver a luz do dia em 2006 e é o reflexo de algumas das suas colaborações mais sólidas. Depois de Orquestra Jazz de Matosinhos Invites: Chris Cheek (Fresh Sound New Talent), surgiu Portology (Omnitone), com Lee Konitz como compositor e solista principal. Da colaboração com o guitarrista Kurt Rosenwinkel resultou a gravação de Our Secret World (WomMusic, 2010), lançado nos EUA e em Portugal. Em 2011 foi editado o álbum com a cantora Maria João, Amoras e Framboesas (Universal Music). Em 2013 surgiu Bela Senão Sem (TOAP), com arranjos originais sobre a música do pianista João Paulo Esteves da Silva. Em 2014 foi editado o álbum Jazz Composers Forum: today’s european-american big band writing(TOAP), trabalho que resultou da gravação de oito encomendas feitas a oito compositores, quatro americanos e quatro europeus, para o ciclo de concertos com o mesmo nome.
A OJM desenvolve igualmente, desde 2010, um projeto destinado à criação de um Centro de Alto Rendimento Artístico (CARA) em Matosinhos, promovendo o diálogo entre arte, ciência e tecnologia, designadamente através de projetos multidisciplinares que visem a investigação e desenvolvimento de soluções para a criação, fruição e disseminação de conteúdos criativos.
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