Dança contemporânea no Teatro Municipal de Matosinhos- Constantino Nery.
Uma cena de caça assombrada”. Assim se define “Jaguar” nas palavras de Marlene Monteiro Freitas. A coreógrafa luso-cabo-verdiana apresentou ontem à noite no Teatro Municipal de Matosinhos- Constantino Nery “Jaguar”, espetáculo integrado no festival DDD- Dias da Dança.
Este evento, que termina já no próximo domingo, é organizado pelos três municípios que compõem a Frente Atlântico do Porto. Ao longo de 11 dias, Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia recebem os melhores coreógrafos nacionais e internacionais, e várias estreias absolutas.
Marlene Monteiro Freitas nasceu em Cabo Verde onde cofundou o grupo de dança Compass. Estudou dança na P.A.R.T.S. (Bruxelas), na E.S.D. e na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa). Trabalhou com Emmanuelle Huynn, Loic Touzé, Tânia Carvalho, Boris Charmatz, entre outros. Criou as peças “Jaguar”, com a colaboração de Andreas Merk (2015), “De Marfim e Carne - as estátuas também sofrem” (2014), “Paraíso - colecção privada” (2012-13), “(M)imosa” com Trajal Harell, François Chaignaud e Cecilia Bengolea (2011), “Guintche” (2010), “A Seriedade do Animal” (2009-10), “Uns e Outros” (2008), “A Improbabilidade da Certeza” (2006), “Larvar” (2006) e “Primeira Impressão” (2005), obras que têm como denominador comum a abertura, a impureza e a intensidade. É cofundadora da P.OR.K, estrutura de produção sediada em Lisboa.
Em “Jaguar” Marlene Monteiro Freitas conta com a colaboração de Andreas Merk.
Hoje será a vez de a Biblioteca Municipal Florbela Espanca acolher, pelas 17h30, “Petites Formes Dansées”, de Gilles Verièpe. Antes disso, pelas 17 horas, “Vaga 2”, de Né Barros, viajará de metro, entre as estações da Trindade e de Matosinhos.