Em 2009 começaram a ser ocupados os cerca de três mil metros quadrados do antigo Edifício da Sanidade do Porto de Leixões, junto à marina de recreio do Molhe Norte, em Leça da Palmeira.
Desafiadas pela Universidade do Porto, pela Câmara Municipal de Matosinhos e pela Administração dos Portos do Duro e Leixões (APDL), várias empresas das áreas da investigação e tecnologia decidiram ali instalar-se em busca de novos usos económicos para o mar.
A construção de veículos robóticos subaquáticos, a produção de aquacultura, o aproveitamento da energia das ondas ou o desenvolvimento de novos sistemas de navegação são alguns dos projetos previstos.
As obras de reconversão daquele espaço, da autoria do arquiteto Adalberto Dias, continuam a bom ritmo, como constatou no terreno o Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, numa visita ao Pólo do Mar, dia 3 de julho, acompanhado pelo Reitor da Universidade do Porto, Prof. Dr. Marques dos Santos, e pelo presidente em exercício da APDL, Eng. Brogueira Dias.
O Pólo do Mar ficará completo com a construção do Terminal de Cruzeiros de Leixões, cuja conclusão está prevista para o próximo ano. Segundo o projeto do arquiteto Luís Pedro Silva, além do turismo de cruzeiros, o edifício irá acolher 14 unidades de investigação da Universidade do Porto, entre as quais o CIIMAR (Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental), que terão ao dispor um conjunto de laboratórios, oficinas e equipamentos.
O Terminal de Cruzeiros, além do cais com 340 m de comprimento e 18 m de largura (já em funcionamento), contempla ainda um novo Porto de Recreio náutico para 170 embarcações, um Cais fluvio-marítimo para acostagem de embarcações que permitam proporcionar itinerários turísticos no rio Douro, entre outras valências. O investimento ronda os 50 milhões de euros.
