A Câmara Municipal de Matosinhos e a Delegação de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa organizaram, dia 15 de Abril, as II Jornadas sobre Género e Responsabilização, iniciativa no âmbito do Projecto “Rotas para a Igualdade”, integrado no Programa Operacional de Potencial Humano.
A Declaração do Milénio, assinada no ano 2000 por 189 estados membros das Nações Unidas, sublinhou a necessidade de “reconhecer a promoção do direito da mulher à igualdade do género como sendo criticamente necessário para o progresso”.
Assim, ao longo do dia, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, especialistas nas áreas do ensino, justiça e acção social abordaram, em três mesas redondas, os projectos, as estratégias e as acções de promoção da igualdade de género e empoderamento da mulher, correlacionando este tema com a problemática da violência doméstica e igualdade de género.
Na sessão de abertura, o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos salientou que, “independentemente do caminho que ainda há a percorrer em matéria de igualdade, deu-se um passo de gigante em áreas como a educação, segurança social ou competitividade”. Para o Dr. Guilherme Pinto, “a lei da paridade, que estabelece que um terço das listas candidatas à Assembleia da República seja constituído por mulheres, ou a interrupção voluntária da gravidez, que garante à mulher a liberdade de escolha, são alterações que fizeram toda a diferença”. “Em 30 anos conseguimos um avanço significativo, mas é preciso acabar com os estereótipos”, defendeu o autarca, na presença do Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, e da Presidente do Núcleo de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa, Dr.ª Joana Salinas.
Por sua vez, a Secretária de Estado para a Igualdade, Dr.ª Elza Pais, que palestrou sobre “As Rotas para a Igualdade no âmbito da Comunidade Internacional”, referiu que “Matosinhos é um concelho de excepção no nosso país”, pois “esta parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa dinamiza as redes sociais, promove os direitos humanos, promove a igualdade, promove políticas sociais responsáveis”.
“Vivemos num mundo diverso com vários estratos sociais e em cada estrato social há homens e mulheres. É preciso encontrar soluções para garantir a equidade mesmo em tempo de crise. Não podemos continuar a desperdiçar os recursos humanos”, acrescentou a Dr.ª Elza Pais.
Matosinhos foi um dos 11 Municípios que, em 2010, apresentou o seu Plano Municipal para a Igualdade. Este ano, mais 80 autarquias se mostraram disponíveis em aceitar o desafio lançado pela Secretária de Estado para a Igualdade.
Consciente da existência de desigualdades e de discriminações em função do sexo, em diversas esferas da vida e em vários domínios da intervenção política e pública, a Câmara Municipal de Matosinhos apresentou a 6 de Maio de 2010, numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal, o Plano Municipal para a Igualdade de Género.
Integrado no Plano de Desenvolvimento Social 2010-2013, o plano pretende promover, no respeito da diversidade de comportamentos, aspirações e necessidades de mulheres e de homens, o combate às discriminações persistentes na sociedade que dificultam a igualdade no acesso a direitos de cidadania.
Ainda em 2010, foi feito o Diagnóstico da Igualdade de Género na Autarquia de Matosinhos.
Enquanto entidade empregadora, a Câmara Municipal de Matosinhos comprometeu-se a implementa políticas que promovam a conciliação da vida profissional e familiar, políticas que promovam a participação dos homens na vida familiar e espaços de apoio à conciliação da vida profissional e familiar.
A 7 de Dezembro último, o Dr. Nuno Oliveira foi nomeado o Conselheiro Local de Matosinhos para a Igualdade. A sua equipa é constituída por membros das áreas de Acção Social, Juventude, Recursos Humanos, Gabinete Jurídico, Matosinhos Habit e Matosinhos Sport.
No que diz respeito à Linguagem inclusiva, constatou-se que existia a necessidade de adopção de um Normativo para uma Linguagem Inclusiva, uma vez que, na linguagem utilizada, a prevalência do sexo masculino sobre o sexo feminino reflecte uma desigualdade de poder nas relações entre os sexos.
A Autarquia pretende ainda criar um prémio para entidades / empresas com boas práticas em matéria de Igualdade de Género, um logótipo de reconhecimento concelhio para as instituições que mais iniciativas implementarem nesta área, realizar workshops sobre Igualdade de Género e orientação profissional dirigidos a jovens, organizar acções de formação específica para o corpo docente, criação um serviço municipal na perspectiva da conciliação entre vida familiar e profissional, entre outras medidas.
A Declaração do Milénio, assinada no ano 2000 por 189 estados membros das Nações Unidas, sublinhou a necessidade de “reconhecer a promoção do direito da mulher à igualdade do género como sendo criticamente necessário para o progresso”.
Assim, ao longo do dia, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, especialistas nas áreas do ensino, justiça e acção social abordaram, em três mesas redondas, os projectos, as estratégias e as acções de promoção da igualdade de género e empoderamento da mulher, correlacionando este tema com a problemática da violência doméstica e igualdade de género.
Na sessão de abertura, o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos salientou que, “independentemente do caminho que ainda há a percorrer em matéria de igualdade, deu-se um passo de gigante em áreas como a educação, segurança social ou competitividade”. Para o Dr. Guilherme Pinto, “a lei da paridade, que estabelece que um terço das listas candidatas à Assembleia da República seja constituído por mulheres, ou a interrupção voluntária da gravidez, que garante à mulher a liberdade de escolha, são alterações que fizeram toda a diferença”. “Em 30 anos conseguimos um avanço significativo, mas é preciso acabar com os estereótipos”, defendeu o autarca, na presença do Vice-presidente da Autarquia, Dr. Nuno Oliveira, e da Presidente do Núcleo de Matosinhos da Cruz Vermelha Portuguesa, Dr.ª Joana Salinas.
Por sua vez, a Secretária de Estado para a Igualdade, Dr.ª Elza Pais, que palestrou sobre “As Rotas para a Igualdade no âmbito da Comunidade Internacional”, referiu que “Matosinhos é um concelho de excepção no nosso país”, pois “esta parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa dinamiza as redes sociais, promove os direitos humanos, promove a igualdade, promove políticas sociais responsáveis”.
“Vivemos num mundo diverso com vários estratos sociais e em cada estrato social há homens e mulheres. É preciso encontrar soluções para garantir a equidade mesmo em tempo de crise. Não podemos continuar a desperdiçar os recursos humanos”, acrescentou a Dr.ª Elza Pais.
Matosinhos foi um dos 11 Municípios que, em 2010, apresentou o seu Plano Municipal para a Igualdade. Este ano, mais 80 autarquias se mostraram disponíveis em aceitar o desafio lançado pela Secretária de Estado para a Igualdade.
Consciente da existência de desigualdades e de discriminações em função do sexo, em diversas esferas da vida e em vários domínios da intervenção política e pública, a Câmara Municipal de Matosinhos apresentou a 6 de Maio de 2010, numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal, o Plano Municipal para a Igualdade de Género.
Integrado no Plano de Desenvolvimento Social 2010-2013, o plano pretende promover, no respeito da diversidade de comportamentos, aspirações e necessidades de mulheres e de homens, o combate às discriminações persistentes na sociedade que dificultam a igualdade no acesso a direitos de cidadania.
Ainda em 2010, foi feito o Diagnóstico da Igualdade de Género na Autarquia de Matosinhos.
Enquanto entidade empregadora, a Câmara Municipal de Matosinhos comprometeu-se a implementa políticas que promovam a conciliação da vida profissional e familiar, políticas que promovam a participação dos homens na vida familiar e espaços de apoio à conciliação da vida profissional e familiar.
A 7 de Dezembro último, o Dr. Nuno Oliveira foi nomeado o Conselheiro Local de Matosinhos para a Igualdade. A sua equipa é constituída por membros das áreas de Acção Social, Juventude, Recursos Humanos, Gabinete Jurídico, Matosinhos Habit e Matosinhos Sport.
No que diz respeito à Linguagem inclusiva, constatou-se que existia a necessidade de adopção de um Normativo para uma Linguagem Inclusiva, uma vez que, na linguagem utilizada, a prevalência do sexo masculino sobre o sexo feminino reflecte uma desigualdade de poder nas relações entre os sexos.
A Autarquia pretende ainda criar um prémio para entidades / empresas com boas práticas em matéria de Igualdade de Género, um logótipo de reconhecimento concelhio para as instituições que mais iniciativas implementarem nesta área, realizar workshops sobre Igualdade de Género e orientação profissional dirigidos a jovens, organizar acções de formação específica para o corpo docente, criação um serviço municipal na perspectiva da conciliação entre vida familiar e profissional, entre outras medidas.
Conteúdo atualizado em25 de maio de 2011às 21:08