Edifícios municipais de luzes desligadas durante uma hora no sábado
A pensar num futuro melhor para as próximas gerações, Matosinhos volta a associar-se este ano à “Hora do Planeta”. Trata-se de um movimento global, promovido pela organização ambiental de conservação da natureza WWF (World Wide Fund for Nature), que une milhões de pessoas em todo o mundo para mostrarem o seu compromisso com o planeta. No âmbito da “Hora do Planeta”, no próximo sábado, dia 26 de março, entre as 20h30 e as 21h30, serão simbolicamente desligadas as luzes em locais como a Anémona, o Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, o Edifício dos Paços do Concelho, a Biblioteca Municipal Florbela Espanca e o Edifício dos Serviços Técnicos. A Hora do Planeta nasceu em 2007, em Sydney, como um gesto simbólico para chamar a atenção para o problema das alterações climáticas. No ano passado, milhares de cidades em 192 países participaram nesta iniciativa que apagou mais de 12 mil monumentos e edifícios emblemáticos. Ao longo de 15 anos de existência, a WWF e as equipas da “Hora do Planeta” em todo o mundo têm aproveitado o poder deste movimento para apoiar as energias renováveis, a proteção da vida selvagem e seus habitats e a construção de modos de vida sustentáveis, apelando a uma nova legislação e políticas mais favoráveis ao nível do clima. O município de Matosinhos, recorde-se, tem vindo a adotar medidas que promovam a eficiência energética, nomeadamente a aplicação de isolamentos, envidraçados e materiais eficientes na remodelação dos edifícios municipais, a aquisição de veículos elétricos para a frota municipal e a aplicação de luminárias LED na iluminação pública, de forma a reduzir os consumos de energia elétrica. O tema da campanha deste ano da “Hora do Planeta” é “Restauro da Natureza”. O município de Matosinhos compromete-se, neste âmbito, a implementar um programa de ações de sensibilização para adaptação às alterações climáticas, dando continuidade à iniciativa “Árvores pequenas procuram proprietários de coração grande”, a desenvolver o inventário das espécies de árvores existentes em cada freguesia com um maior potencial de queda em eventos extremos, o mapeamento e valoração dos serviços de ecossistema, a produção de 5000 árvores nativas de 7 espécies diferentes no Centro de Recuperação de Paisagem do Vale do Leça, e a implementação do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.