Salão Nobre dos Paços do Concelho acolheu Encontro de Unidades Locais de Saúde.
Ao longo do dia, foram debatidas questões como as estratégias para a integração, com base nas boas práticas e nos resultados alcançados por várias unidades locais de saúde, as dificuldades e constrangimentos da integração clínica, os impactos nas comunidades locais ou as opções de futuro.
A Unidade Local de Saúde de Matosinhos esteve representada pelo seu presidente do Conselho de Administração, Vítor Herdeiro, assim como as administrações regionais do Norte e Alentejo.
Na qualidade de anfitrião, o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos realçou que “o modelo das Unidades Locais de saúde pode tornar o modelo de prestação de cuidados de saúde aos utentes mais sustentável”. Para Guilherme Pinto, “o grande modelo à escala nacional é a disputa que existe entre os sistemas dos vários territórios”. O edil lembrou que o Hospital Pedro Hispano se encontra muito aquém do limite das suas capacidades de atendimento de utentes e que, apesar das excelentes condições de que dispõe, algumas das suas valências têm vindo a ser transferidas para os hospitais do Porto, sobrecarregando-os.
Na opinião do autarca, “o futuro da saúde passa pelas câmaras municipais, porque boa parte dos cuidados dos cidadãos tem a ver com a prevenção e tem a ver com a mobilidade, tem a ver com as campanhas de deteção precoce de algumas doenças”. Guilherme Pinto defende a criação condições para que a população, cada mais envelhecida, se mantenha ativa. Esta medida reduzirá, no futuro, gastos substanciais no Sistema Nacional de Saúde. “Aí as câmaras municipais vão ser essenciais”, acrescentou.
Presente no Encontro de Unidades Locais de Saúde esteve também Lurdes Queirós, Vereadora da Ação Social e Saúde da Autarquia.