Alexandre O’Neill em destaque no Festival Cena Contemporânea de Matosinhos em Português.
Ao longo do fim-de-semana, o CENA Contemporânea de Matosinhos em Português saiu de portas e apresentou-se no Largo do Senhor do Padrão com o projeto “Oficina da Água”, uma oficina de exploração material e sensorial da autoria de Graça Ochoa e Margarida Chambel.
Numa produção da Circolando, “Oficina da Água” destinou-se a um público mais juvenil e partiu do mote “Água e Comunicação”, aproveitando o cenário da praia de Matosinhos.
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No sábado à noite, subiu ao palco do Cine-teatro Constantino Nery a peça “Portugal, Meu Remorso”, uma criação de João Reis e Ana Nave, com dramaturgia de Maria Antónia Oliveira a partir de textos de Alexandre O’Neill. Ana Nave e João Reis, na sua interpretação, fazem uma espécie de “viagem ao Portugal infinito de Alexandre O’Neill”, às suas “inquietações e incertezas”.
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Ontem, o Museu Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, acolheu, em estreia absoluta, duas sessões do espetáculo “Mar- Curtas de Cena Portuguesa”.
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Criação do Mundo Razoável, com direção de Marta Freitas e Pedro Almendra, este é um projeto que envolve diferentes dramaturgos- Ana Moreira, Jorge Louraço, Jorge Palinhos, Marta Freitas e Rui Pina Coelho- que escrevem sobre o mar do seu país e sobre as gentes que nele se aventuram.
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Promovido pela Câmara Municipal de Matosinhos e pelo Cine-Teatro Constantino Nery, o festival Cena Contemporânea de Matosinhos em Português decorre até ao dia 30 de Setembro e pretende destacar e promover o teatro e as artes performativas de todos os espaços do universo da língua portuguesa, assumindo o idioma e os lugares da lusofonia como um motor de diálogo intercultural e de troca de experiências.
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Até quarta-feira, há ainda muito para ver e ouvir. O programa para os próximos dias é o seguinte:
Sol Subterrâneo (Né Barros) – Estreia Absoluta
28 e 29 de Setembro – 21h30 – Sala principal do Cine-Teatro Constantino Nery
Direção e coreografia Né Barros
Co-Criação e interpretação ao vivo Alexandre Soares e Flávio Rodrigues
Sol subterrâneo é o título de um poema de Luís Miguel Nava. Este projeto coreográfico e musical encontra a sua ordem e desordem entre o céu aberto e o grito mais íntimo e profundo.
Produção Tiago Oliveira
Co-Produção Balleteatro e Teatro Constantino Nery
ESTAÇÃO DE SERVIÇO de Manuel Cruz (Concerto de Encerramento)
30 de Setembro – 22h00 – Sala principal do Cine-Teatro Constantino Nery
Este é um concerto atípico no trajeto de Manel Cruz. Num momento de intervalo entre projetos, ele propõe-se a misturar passado, presente e aquele que poderá ser um futuro. Como um álbum de fotografias de estrada que regista momentos/canções numa visão pessoal do que tem sido o seu percurso. Uma viagem por músicas dos vários projetos em que esteve envolvido, à mistura com músicas nunca editadas. Uma paragem para pôr gasolina, enquanto se vê no mapa o caminho que se fez e para onde se quer ir.
Ficha Técnica
Produção Turbina
Banda Manel Cruz
Duração 60m
Desenhador de luz Rui Monteiro
Consola usada Grand MA LighGng v.1
Agenciamento Pedro Nascimento & Bruno Rocha (Turbina)
