De 2 a 4 de maio a Festa andou pelas ruas de Matosinhos. A Praia de Matosinhos, o Mercado de Matosinhos e o Parque Basílio Teles foram os espaços que acolheram o 33º Festival Internacional de Teatro “Fazer a Festa”.
O certame começou no dia 2 de maio, pelas 21h30, na Praia de Matosinhos com o espetáculo Peter Punk, A Chungatrona, proveniente da Galiza e vencedor do prémio do público do Festiclown Rivas-Vaciamadrid 2013. Peter Punk é uma personagem e um espetáculo de referência, um dos clowns galegos mais conhecidos, com um humor sem igual que aparece agora com um novo show, com novas rotinas, novos jogos e pronto para fazer rir a todos os públicos.
No dia 3 de maio, o Festival “Fazer a Festa” começou pelas 11h00 no Mercado de Matosinhos com StaticMen, de Leiria.
Criador de estátuas vivas desde 1987, cinco recordes mundiais, nove anos no guiness book of records, este divulgador da arte da quietude expressiva já atuou em múltiplos cenários: televisões, teatros, exposições, feiras internacionais, centros de congressos, hóteis, escolas, bibliotecas, centros comerciais, casinos, discotecas, bares, castelos, estádios, jardins, galerias e arte, entre outros.
Desde a apresentação livre nas ruas, até apresentações mais ou menos comerciais, é a estátua viva que alimenta o corpo que a constrói. Uma performance que teve como base o Pranayama, a meditação e a construção plástica.
Foi ainda no sábado, dia 3 de maio, que o Parque Basílio Teles foi presenteado com dois espetáculos de rua. Pelas 15h30, Bom Apetit e pelas 16h30 Peter Punk ou Chungo, chungo que te Cagas, ambos da Galiza.
O encerramento do 33º Festival Internacional de Teatro aconteceu com “A Última Aduela” da companhia Erva Daninha, do Porto, uma reflexão sobre ditaduras contemporâneas.
Um questionamento sobre as dinâmicas do poder. Um cruzamento disciplinar que aborda a condição humana através da manipulação de objetos, monociclo, fast dress, entre outros.
Foram dias de festa que percorreram as ruas de Matosinhos, dias em que se espalhou boa disposição e alegria, dias em que se tornou impossível contar os sorrisos e as gargalhadas do público presente nas várias iniciativas.
Momentos de lazer, de vivência quotidiana, de prazer puro e fruição da cidade que tão bem fazem a todos, os que por aqui vivem, os que por aqui passam e os que vêm de longe para nos visitar.