
12.05.11
De 11 a 14 de Maio, Matosinhos é a capital do jazz, oferecendo a um vasto público diversos espectáculos com alguns dos nomes mais importantes do jazz. O “pontapé de saída” deste festival, que vai já na 15ª edição, aconteceu no Cine-Teatro Constantino Nery.
De 11 a 14 de Maio, Matosinhos é a capital do jazz, oferecendo a um vasto público diversos espectáculos com alguns dos nomes mais importantes do jazz. O “pontapé de saída” deste festival, que vai já na 15ª edição, aconteceu ontem à noite, pelas 22 horas, no Cine-Teatro Constantino Nery. Ferro Jazz 7 foi o primeiro a brilhar numa lista onde se destacam a Orquestra Jazz de Matosinhos com Maria João e Orquestra Jazz de Matosinhos (OJM) com Quarteto de Cordas de Matosinhos, Ivan Paduart, Larry Carlton Trio, Gileno Santana Quartet e Tânia Maria.
E se a actuação de Ferro Jazz 7 encantou a plateia do Nery, na noite de hoje, quinta-feira, dia 12 de Maio, os cânones do jazz são postos em causa no Festival Matosinhos em Jazz 2011. O lançamento do novíssimo disco de Maria João com a Orquestra Jazz de Matosinhos é o pretexto para um concerto onde se cruzam diferentes estilos, que reflectem a versatilidade da maior cantora de jazz portuguesa. Mas os desafios não ficam por aqui. Na mesma ocasião podem ouvir-se composições escritas encomendadas pela Câmara Municipal de Matosinhos para a actuação conjunta, pela primeira vez, da Orquestra Jazz de Matosinhos e do Quarteto de Cordas de Matosinhos.
Carlos Azevedo e Carlos Guedes são compositores com ligações à música erudita e ao jazz: o primeiro é um dos directores da OJM e pianista de jazz activo, para além de compositor reconhecido em ambos os géneros; já o segundo, deixou no passado uma carreira como baterista de jazz e escreve música para vários formatos, da música de cena às obras de concerto e à música electrónica. Respondendo à encomenda da Câmara Municipal, escreveram as peças Farol e The strings, the springs, among other things…, onde será possível ouvir em simultâneo dois agrupamentos que, de outro modo, dificilmente se encontrariam no mesmo palco.
A segunda parte deste concerto duplo é inteiramente preenchida pelo repertório do álbum “Amoras e Framboesas”, editado em Abril, em que Maria João e a OJM exploram três universos musicais distintos. Primeiro, os standards do cancioneiro norte-americano, a que a cantora deu voz no início da sua carreira. Depois, a música popular brasileira, um amor antigo que várias vezes tem surgido na discografia de Maria João – incluindo o clássico Beatriz de Edu Lobo e Chico Buarque e temas de Vinícius, Baden Powell e Jobim.
Finalmente, composições da dupla Maria João e Mário Laginha que ao longo dos anos têm praticamente definido aquilo que pode ser o jazz cantado em português. O programa, já com as suas várias faces, começou a tomar forma em 2009, com um concerto na Casa da Música, e conta com arranjos de Pedro Guedes, Carlos Azevedo, Paulo Perfeito e Telmo Marques e a participação especial de João Farinha (Fender Rhodes e electrónica) e André Nascimento (electrónica).
Uma noite memorável, é o mínimo que se pode esperar deste duplo encontro da mais sólida big band portuguesa com uma cantora do calibre de Maria João e um dos grupos de música de câmara mais reputados da actualidade.
Fernando Rocha, vereador da juventude da Câmara Municipal de Matosinhos, realça as grandes novidades da 15.ª edição do “Matosinhos em Jazz”: “Presentemente o “Matosinhos em Jazz” integra diferentes projectos e dinâmicas, em que os holofotes continuarão no palco principal, mas outros locais serão transformados para a ocasião, sendo que a programação de 2011 irá abrir um novo capítulo. A proposta é aliciante, apesar de seguir uma linha coincidente com as edições anteriores, levará o jazz para outros e novos desfechos.” Em relação à grande novidade deste ano, o “Matosinhos em Jazz Café, Fernando Rocha explica como surgiu a ideia desta iniciativa: “Estando a história do jazz ligada tradicionalmente aos clubes de jazz, e como a autarquia dispunha de um espaço com características ímpares para acolher esta iniciativa, ponderamos sobre a possibilidade de, durante o decorrer do festival, apresentarmos um espaço que recriasse a história e o ambiente jazzistíco. Por outro, existia por parte desta autarquia um propósito de longa data – que o festival “Matosinhos em Jazz” incorporasse na sua programação um palco para artistas jovens, em início de carreira. Aliamos as duas ideias e surgiu o “Matosinhos em Jazz Café”, que durante os dias do festival , decorre no espaço do Cine-teatro Constantino Nery, a partir das 22h00 e onde vão actuar combos de Jazz, de três escolas de música e, ainda, um grupo de jazz.”
Ainda a salientar que na sexta-feira, dia 13, o Matosinhos em Jazz vai receber o pianista Ivan Paduar e a estreia de Larry Carlton, um dos momentos mais aguardados do festival, pela primeira vez em Portugal!!! Larry Carlton ficou célebre pela música da “Balada de Hill Street”, conta com nove Grammys na sua carreira e com o seu nome inscrito no “Rockwalk” em Hollywood, juntamente com Joe Satriani, Steve Vai e Jimmie Vaughn.
A fechar, na noite de sábado, 14 de Maio, vão estar o trompetista brasileiro Gileno Santana e a premiada cantora Tânia Maria, uma grande intérprete brasileira, reconhecida pelos Estados Unidos onde, em 1985, recebeu o seu primeiro Grammy Award, na categoria “Best Jazz Vocal Performance Female”.
E se a actuação de Ferro Jazz 7 encantou a plateia do Nery, na noite de hoje, quinta-feira, dia 12 de Maio, os cânones do jazz são postos em causa no Festival Matosinhos em Jazz 2011. O lançamento do novíssimo disco de Maria João com a Orquestra Jazz de Matosinhos é o pretexto para um concerto onde se cruzam diferentes estilos, que reflectem a versatilidade da maior cantora de jazz portuguesa. Mas os desafios não ficam por aqui. Na mesma ocasião podem ouvir-se composições escritas encomendadas pela Câmara Municipal de Matosinhos para a actuação conjunta, pela primeira vez, da Orquestra Jazz de Matosinhos e do Quarteto de Cordas de Matosinhos.
Carlos Azevedo e Carlos Guedes são compositores com ligações à música erudita e ao jazz: o primeiro é um dos directores da OJM e pianista de jazz activo, para além de compositor reconhecido em ambos os géneros; já o segundo, deixou no passado uma carreira como baterista de jazz e escreve música para vários formatos, da música de cena às obras de concerto e à música electrónica. Respondendo à encomenda da Câmara Municipal, escreveram as peças Farol e The strings, the springs, among other things…, onde será possível ouvir em simultâneo dois agrupamentos que, de outro modo, dificilmente se encontrariam no mesmo palco.
A segunda parte deste concerto duplo é inteiramente preenchida pelo repertório do álbum “Amoras e Framboesas”, editado em Abril, em que Maria João e a OJM exploram três universos musicais distintos. Primeiro, os standards do cancioneiro norte-americano, a que a cantora deu voz no início da sua carreira. Depois, a música popular brasileira, um amor antigo que várias vezes tem surgido na discografia de Maria João – incluindo o clássico Beatriz de Edu Lobo e Chico Buarque e temas de Vinícius, Baden Powell e Jobim.
Finalmente, composições da dupla Maria João e Mário Laginha que ao longo dos anos têm praticamente definido aquilo que pode ser o jazz cantado em português. O programa, já com as suas várias faces, começou a tomar forma em 2009, com um concerto na Casa da Música, e conta com arranjos de Pedro Guedes, Carlos Azevedo, Paulo Perfeito e Telmo Marques e a participação especial de João Farinha (Fender Rhodes e electrónica) e André Nascimento (electrónica).
Uma noite memorável, é o mínimo que se pode esperar deste duplo encontro da mais sólida big band portuguesa com uma cantora do calibre de Maria João e um dos grupos de música de câmara mais reputados da actualidade.
Fernando Rocha, vereador da juventude da Câmara Municipal de Matosinhos, realça as grandes novidades da 15.ª edição do “Matosinhos em Jazz”: “Presentemente o “Matosinhos em Jazz” integra diferentes projectos e dinâmicas, em que os holofotes continuarão no palco principal, mas outros locais serão transformados para a ocasião, sendo que a programação de 2011 irá abrir um novo capítulo. A proposta é aliciante, apesar de seguir uma linha coincidente com as edições anteriores, levará o jazz para outros e novos desfechos.” Em relação à grande novidade deste ano, o “Matosinhos em Jazz Café, Fernando Rocha explica como surgiu a ideia desta iniciativa: “Estando a história do jazz ligada tradicionalmente aos clubes de jazz, e como a autarquia dispunha de um espaço com características ímpares para acolher esta iniciativa, ponderamos sobre a possibilidade de, durante o decorrer do festival, apresentarmos um espaço que recriasse a história e o ambiente jazzistíco. Por outro, existia por parte desta autarquia um propósito de longa data – que o festival “Matosinhos em Jazz” incorporasse na sua programação um palco para artistas jovens, em início de carreira. Aliamos as duas ideias e surgiu o “Matosinhos em Jazz Café”, que durante os dias do festival , decorre no espaço do Cine-teatro Constantino Nery, a partir das 22h00 e onde vão actuar combos de Jazz, de três escolas de música e, ainda, um grupo de jazz.”
Ainda a salientar que na sexta-feira, dia 13, o Matosinhos em Jazz vai receber o pianista Ivan Paduar e a estreia de Larry Carlton, um dos momentos mais aguardados do festival, pela primeira vez em Portugal!!! Larry Carlton ficou célebre pela música da “Balada de Hill Street”, conta com nove Grammys na sua carreira e com o seu nome inscrito no “Rockwalk” em Hollywood, juntamente com Joe Satriani, Steve Vai e Jimmie Vaughn.
A fechar, na noite de sábado, 14 de Maio, vão estar o trompetista brasileiro Gileno Santana e a premiada cantora Tânia Maria, uma grande intérprete brasileira, reconhecida pelos Estados Unidos onde, em 1985, recebeu o seu primeiro Grammy Award, na categoria “Best Jazz Vocal Performance Female”.

Conteúdo atualizado em25 de maio de 2011às 21:08
