Pesca do cerco em 2020 esteve hoje em debate
Representantes de organizações de pesca do cerco de Portugal e Espanha estiveram hoje reunidos, na Câmara de Matosinhos, para discutir o futuro do setor, que está a passar por uma situação complicada, devido às limitações das capturas.
Neste encontro ibérico, os pescadores debateram, entre outros assuntos, as quotas fixadas pela União Europeia para pesca de espécies como a sardinha, carapau e biqueirão, em 2020, que apontam ser “manifestamente insuficientes”.
A pesca do cerco na Península Ibérica está a atravessar um momento particularmente delicado e dramático, provocado pelas sucessivas interdições e limitações impostas à sua atividade dirigida à captura de espécies como são a sardinha, o carapau e o biqueirão.
Nas próximas semanas, a comunidade científica liderada pelo ICES (Conselho Internacional para a Exploração do Mar) e a União Europeia irão apresentar propostas importantes sobre as possibilidades de pesca daquelas espécies para 2020, e que serão determinantes para garantir ou não o futuro da pesca de cerco nos dois países da Península Ibérica.
As organizações representativas da pesca de cerco de Portugal e de Espanha abordaram hoje uma série de questões num encontro realizado em Matosinhos, na Sala das Sessões Públicas da Câmara Municipal de Matosinhos.
O encontro ibérico foi organizado pela Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOP – Cerco), e reuniu muitos profissionais do setor, tendo como intenção a criação de um documento institucional conjunto para entregar aos governos de Portugal e Espanha com a manifestação das suas preocupações.
O Vice-Presidente da Câmara de Matosinhos, Fernando Rocha, responsável pelos pelouros do Desenvolvimento Económico e Turismo, marcou presença neste encontro dando as boas-vindas aos participantes e enaltecendo a importância deste setor tão estratégico para Matosinhos realçando o apoio da Câmara de Matosinhos para que esta atividade possa continuar a ser desenvolvida de forma sistemática sem as convulsões e as incertezas dos últimos anos.
“Apesar de estarmos conscientes da importância da preservação de espécies, este é um ativo muito importante na economia local de Matosinhos. Vamos estar empenhados em influenciar e acompanhar esta matéria junto dos poderes, quer ao nível nacional, quer ao nível da União Europeia e estaremos sempre do vosso lado na defesa deste setor tão estratégico e tradicional para Matosinhos”, rematou Fernando Rocha.
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