A cantora portuguesa de 22 anos tem conquistado o público com a sua música que a própria define como “dream pop”.
Aos 22 anos, Emmy Curl tem aquilo que criadores de todas as idades ambicionam: um universo próprio, bem desenhado e melhor preenchido. Em novembro de 2012 a cantora e compositora de Trás-os-Montes, nascida em Vila Real como Catarina Miranda, lançou o seu segundo EP, «Origins». Foi em 2010 que Emmy Curl deixou as primeiras pegadas, delicadas mas visíveis, no areal da música portuguesa: «Birds Among The Lines», o EP de estreia, lançado pela Optimus Discos, mostrou-a enquanto dona de uma música delicada e romântica, por vezes agridoce, que a própria define como «dream pop». Cinco canções despertaram a atenção de público e crítica para emmy Curl, levando-a a actuar nos festivais Sudoeste e Delta Tejo, bem como a aparecer em programas televisivos como A Última Ceia, na SIC Radical.
Na sexta-feira, 2 de Fevereiro, Emmy Curl estreou-se no palco do Cine-teatro Constantino Nery. De imagem cuidada e imaginário singular, a cantora e compositora, tem tido no público um impacto gradual mas intenso. No EP novo, «Origins», a transmontana mantém a personalidade musical que já deu a conhecer, levando ao mesmo tempo as canções por caminhos novos e aventureiros. Ao segundo capítulo, a porta abre-se à colaboração de vários convidados, sem que se dilua a marca autoral da cantora e compositora: André Tentugal (We Trust) toca guitarra no tema «Stream» e Eurico Amorim, teclista dos Supernada, ajuda Emmy e João André, também dos We Trust, a encontrar os melhores arranjos para as seis canções.