Homenagem aos profissionais da pesca e da indústria conserveira
A Câmara Municipal de Matosinhos assinalou hoje o Dia do Pescador, numa parceria com o Núcleo de Amigos dos Pescadores de Matosinhos (NAPESMATE).
Com este evento, a autarquia quis destacar a importância do setor das pescas para a economia do concelho e homenagear o trabalho árduo dos pescadores, operários e empresários conserveiros matosinhenses.
As comemorações começaram da parte da manhã, no cemitério de Sendim, com a homenagem aos pescadores que perderam a vida no mar. A Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, e o presidente da Junta da união das freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Pedro Sousa, juntamente com os responsáveis do NAPESMAT, depositaram coroas de flores no Mausoléu do Mártir de São Sebastião.
Da parte da tarde, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, Luísa Salgueiro abriu a sessão comemorativa. Presentes estiveram também o Vereador da Cultura, Fernando Rocha, e o Secretário-geral da Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe, Castro e Melo.
“Não podemos olhar para a pesca apenas com uma visão nostálgica. São comunidades piscatórias e indústrias conserveiras que se renovaram, que apostaram na relação com o turismo, na inovação, no design. As conservas portuguesas podem ser encontradas em qualquer parte do mundo”, afirmou Luísa Salgueiro.
Também Castro e Melo salientou que as “fábricas de conserva portuguesas estão hoje muito atualizadas e são das melhores do mundo”.
Produzido recentemente pela produtora portuguesa Newtalks, com o patrocínio da autarquia, “Portugal tem Lata” tem argumento e realização de João Trabulo e de Rui Pregal da Cunha, antigo vocalista da banda “Heróis do Mar”, e conta uma história de dois séculos, enfatizando a profunda ligação de Matosinhos a esta indústria.
Para a realização do documentário, a Câmara Municipal cedeu documentação relevante, como imagens, vídeos ou plantas. No documentário participaram ainda técnicas de arquivo e fotografia da autarquia, e responsáveis e operários das fábricas de conservas Pinhais, Ramirez e Portugal Norte.
Para Rui Pregal da Cunha, “este é um filme de paixão”. “Foi uma labuta árdua, mas deu-nos imenso prazer fazer”, confessou. “Um trabalho tão extenso sobre esta indústria histórica nunca tinha sido feito”, lembrou João Trabulo.
Na apresentação do documentário, o historiador Joel Cleto frisou que, além de abordar o passado da indústria conserveira, o filme “também revela as perspetivas de futuro”. “Falar da indústria conserveira é falar da comunidade piscatória. Em Portugal, e em particular em Matosinhos, é difícil distinguir onde começa uma e onde termina a outra”, admitiu.
Depois da exibição do documentário, seguiu-se uma degustação de conservas produzidas por empresas do Concelho.
O Dia Nacional do Pescador ficou ainda marcado pela reabertura do Núcleo Museológico do Mar, após as obras de beneficiação realizadas pela autarquia.
Situado na antiga Escola Primária do Bairro dos Pescadores, este equipamento, inaugurado em 2012, integra a Rede de Museus de Matosinhos e tem como missão central estudar, preservar e promover a memória dos pescadores de Matosinhos.
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