Dia 21 de Março celebrou-se por todo o Mundo Dia Mundial da Poesia. A Câmara Municipal de Matosinhos associou-se a estas comemorações e promoveu um dia antes (excepcionalmente foi assinalado no dia 20 por o dia 21 coincidir com a 6ª feira santa) um conjunto de iniciativas na Biblioteca Municipal Florbela Espanca.
Dia 21 de Março celebrou-se por todo o Mundo Dia Mundial da Poesia. A Câmara Municipal de Matosinhos associou-se a estas comemorações e promoveu um dia antes (excepcionalmente foi assinalado no dia 20 por o dia 21 coincidir com a 6ª feira santa) um conjunto de iniciativas na Biblioteca Municipal Florbela Espanca.
Assim, às 15.30h, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, cerca de 90 crianças, mergulharam no universo infantil de Aquilino Ribeiro, com a peça Contárvores. Este espectáculo apresentou-se como uma intervenção teatral de histórias interpretadas por três árvores e dois animais da floresta, onde as aventuras da raposa Salta-Pocinhas surgiam ao ritmo de criações musicais inéditas.
Os Poemas do Contra, Baixo e Guitarra apresentaram-se de seguida, pelas 18.30h, no auditório da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, num espectáculo de música e poesia portuguesa, assente no cruzamento do som imagem e palavra. Este espectáculo contou com a presença de uma comitiva de cerca de 20 pessoas, entre reclusos e representantes, dos Estabelecimentos Prisionais de Santa Cruz do Bispo – Homens e Mulheres.
Pela noite, às 22h, o Jazz, a boa disposição e a Palavra fundiram-se, numa sonoridade contemporânea, única e inesquecível, no átrio da Biblioteca Municipal Florbela Espanca onde actuaram, em concerto, os Couple Coffee, num tributo a um dos maiores cantautores portugueses de sempre, Zeca Afonso. Foi um espectáculo que assentou no cancioneiro de Zeca Afonso e que nos trouxe um punhado de pérolas, algumas totalmente esquecidas ao lado de outras que, de tão amadas pelo público, se tornaram em autênticos hinos. Neste projecto, Luanda Cozetti e Norton Daiello contaram com os préstimos de Ruca Rebordão, mestre percussionista, e Sérgio Zurawski, dono da mais subtil e elegante guitarra que já se ouviu. Ao vivo, funcionaram como uma unidade, entregando-se de alma e corpo a uma música carregada de luz e pormenores de orquestração absolutamente geniais.