Presidente da Câmara e Ministro da Defesa a bordo do NRP Vasco da Gama
O Dia da Marinha Portuguesa assinala-se a 20 de maio, em homenagem a Vasco da Gama, o navegador português que a 20 de maio de 1498 chegou à Índia, ligando a Europa e o médio Oriente pelo mar pela primeira vez na história mundial.
As celebrações do Dia da Marinha foram realizadas este ano na Póvoa de Varzim e em Vila do Conde, duas localidades marcadamente marítimas e com grande devoção ao mar. Todavia, Matosinhos acolheu no seu Porto de Leixões um conjunto de embarcações emblemáticas que estiveram disponíveis para visitas do público durante dois dias.
No Porto de Leixões, na Doca 1, do lado de Leça da Palmeira, estiveram atracadas as fragatas Bérrio, Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, António Enes, Figueira da Foz e Tejo.
Já o submarino Arpão pôde ser visitado através da entrada pelo Molhe Sul (Terminal de Cruzeiros).
Na passada sexta-feira, o Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Eduardo Pinheiro, recebeu, no Edifício dos Paços do Concelho, o Comandante Silvestre Correia, da Força Naval da União Europeia, e o Comandante Rodrigues Campos, responsável pelo Comando da Zona Marítima Norte, presenteando-os com uma pequena lembrança de agradecimento pela visita a Matosinhos.
As celebrações do Dia da Marinha incluíram exposições temáticas, concursos fotográficos, concertos da Banda da Armada, batismos de navegação, visitas a faróis, atividades desportivas, culminando com uma cerimónia militar em Vila do Conde seguida de um desfile naval este domingo.
Inserida nas comemorações, destaque ainda para a visita e receção a bordo do NRP Vasco da Gama do Ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, do Presidente da Câmara de Matosinhos, Eduardo Pinheiro, e do Presidente da União de Freguesias de Matosinhos e Leça da Palmeira, Pedro Sousa.
Este ano a Marinha celebra também os 700 anos do diploma régio em que D. Dinis outorgou o título de Almirante a Manuel Pessanha, a 1 de fevereiro de 1317. O contrato fixado pelo diploma régio evocado determinou a organização, de forma permanente, da Armada portuguesa, sendo o documento decisivo para o almirante Manuel Pessanha liderar o processo que tornou o país numa potência naval relevante.
