No dia 23 de Novembro, a Câmara Municipal de Matosinhos comemorou o Dia da Floresta Autóctone, uma efeméride assinalada em várias escolas do concelho através da plantação simbólica de espécies autóctones.
No dia 23 de Novembro, a Câmara Municipal de Matosinhos comemorou o Dia da Floresta Autóctone, uma efeméride assinalada em várias escolas do concelho através da plantação simbólica de espécies autóctones.
Esta actividade foi dinamizada pelo Fundo para Protecção dos Animais Selvagens (FAPAS), parceiro da autarquia na área da educação ambiental, em conjunto a Agência Portuguesa do Ambiente.
A iniciativa, que com uma cerimónia simbólica na EB2,3 de Lavra, tem como objectivo sensibilizar os jovens para a importância da conservação da natureza, alertando, particularmente, para a necessidade de proteger as espécies tipicamente portuguesas.
A Vereadora do Ambiente, Dra. Joana Felicio, esteve presente nesta cerimónia, que ficou também marcada pelo hastear da Bandeira Verde na EB 2,3 de Lavra, galardão recebido por esta escola no âmbito do Programa Eco-Escolas 2008/2009.Foram distribuídas várias espécies autóctones pelas escolas do concelho que se inscreveram na comemoração do Dia da Floresta Autóctone.
Além da plantação das espécies autóctones, as escolas vão desenvolver durante este dia várias actividades de educação e sensibilização ambiental, nomeadamente, a realização de sementeiras, a construção de ninhos, a construção de comedouros para pássaros, a elaboração de cartazes alusivos à flora autóctone, entre outras.
O Dia da Floresta Autóctone foi estabelecido para promover a divulgação da importância económica e ambiental da conservação das florestas naturais e a necessidade de as salvaguardar da destruição. Este dia está mais adaptado às condições climatéricas portuguesas para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, alternativo ao Dia Mundial da Floresta - 21 de Março.
As espécies autóctones estão mais adaptadas às condições climáticas do território, sendo mais resistentes a pragas, doenças e a períodos longos de calor e chuvas intensas, em comparação com as espécies introduzidas (espécies exóticas). A introdução de espécies não indígenas na Natureza pode originar situações de competição com as espécies autóctones, a transmissão de parasitas, afectando a diversidade biológica, as actividades económicas ou a saúde pública.
Alguns exemplos mais comuns de espécies autóctones são o carvalho, designadamente, o carvalho alvarinho/nacional, o carvalho negral, o sobreiro, a azinheira, o medronheiro, o azevinho, o pinheiro manso, o pinheiro bravo e o freixo.